terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aula de Geometria ao som de Lady Gaga



Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo

Alunos do ensino médio dão aula de geometria em paródia de Lady Gaga

Clipe inspirado em 'Telephone' explica fórmulas de matemática.
Vídeo feito em trabalho de escola de Itabuna (BA) faz sucesso na internet.


Você sabe calcular a área de um cone? E o volume de um cilindro? Decorar fórmulas de um assunto tão complexo como essa de geometria espacial fez um grupo de estudantes do terceiro ano do ensino médio de uma escola do interior da Bahia a buscar uma solução bem criativa para o problema. Eles pegaram o trabalho de escola proposto pelo professor de matemática e criaram um clipe paródia de “Telephone”, de Lady Gaga e Beyoncé.
No vídeo, duas alunas explicam as fórmulas de área e volume espacial. Em menos de uma semana, o clipe “Área do cone” já teve mais de 200 mil acessos no YouTube, uma audiência siginificativa para o que é apenas um trabalho escolar.
A ideia de fazer o trabalho em forma de vídeo-paródia foi do grupo formado pelos estudantes Spartakus Santiago, de 17 anos, Mariana Rosas e Paula Lavinscky, ambas de 16, do Colégio Sistema Moderno de Educação, de Itabuna (BA). “Queríamos fazer algo diferente, e percebemos que as fórmulas matemáticas combinavam com o ritmo da música da Lady Gaga”, explica Spartakus (veja o clipe 'Telephone' no YouTube). “Nada melhor que algo que gruda como música de Lady Gaga com algo dificil de memorizar.” O grupo tirou nota máxima no trabalho.
Mariana Rosas incorporou Lady Gaga e usou óculos feitos com cigarros (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)Mariana Rosas incorporou Lady Gaga e usou óculos feitos com cigarros (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)
Spartakus fez a direção do vídeo. Mariana virou “Lady Rosas” e Paula interpretou “Pauloncé”. Os alunos gravaram o vídeo na quadra da escola e em casa. Latas de refrigerante enrolando o cabelo e cigarros colados aos óculos transformaram Mariana em Lady Gaga. A letra da música explica como calcular vários objetos de geometria. “A gente não estava conseguindo uma palavra para rimar com ‘cone’, daí decidimos citar a professora de artes chamada Alcione”, explica o aluno. Toda a produção e edição durou apenas três dias.
O estudante Spartakus Santiago dirigiu o clipe (Foto: Arquivo pessoal)
O estudante Spartakus Santiago dirigiu o clipe
(Foto: Arquivo pessoal)
A repercussão do vídeo na internet mexeu com a cabeça e os planos dos estudantes, que neste final de ano terão de encarar a maratona de provas do Enem e dos vestibulares. Spartakus já tinha feito trabalhos em áudio e vídeo, gosta muito de mexer com imagens, mas tinha se convencido a prestar direito porque “dá mais dinheiro”. Agora, percebeu que seu talento com a comunicação pode lhe render sucesso na profissão. “Eu ia tentar entrar em direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA) ou de Sergipe, mas depois da repercussão deste vídeo quero fazer Enem e tentar uma vaga em um bom curso de publicidade e propaganda”, avalia Spartakus.
Mariana ainda tem dúvidas entre fazer teatro ou tentar um curso mais tradicional. “Posso fazer uma carreira que me dê estabilidade e no futuro buscar conciliar meu trabalho com a arte”, diz a estudante. “Sei que preciso de um curso de canto, mas acho que tenho talento para o teatro.”
Mariana Rosas e Paula Lavinscky parodiaram o encontro de Lady Gaga e Beyoncé em 'Telephone' (Foto: Arquivo pessoal)
Mariana Rosas e Paula Lavinscky parodiaram o encontro de Lady Gaga e Beyoncé em 'Telephone'
(Foto: Arquivo pessoal)

A “Beyoncé” Paula já sabe bem o que quer. “Adoro exatas. Vou tentar arquitetura na UFBA e engenharia na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).” Paula acha que a música do vídeo pode ajudar os alunos a decorarem as fórmulas, mas isto, na avaliação dela, não é a melhor maneira para se compreender o conteúdo. “O importante não é decorar fórmulas, mas aprender como se chegou a esta solução”, ensina.
Para o professor de matemática e geometria Enexandro Nobre Dutra, do Colégio Sistema, o trabalho dos alunos foi excelente. “Não queremos que os alunos fiquem só decorando fórmulas, mas sem dúvida estão resolvendo bem mais questões agora do que se só eu tivesse explicado uma única vez a fórmula”, avalia. O sucesso do vídeo tem ajudado até os mais novos, segundo ele. “Alunos que ainda não viram aquele assunto dizem que já aprenderam a calcular a área do cone e o volume do cilindro.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Matérias Interessantes

Site Busca : http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/familia-escola-educacao-502577.shtml

Na hora de formar crianças e adolescentes é preciso refletir sobre a ação conjunta dos pais e dos professores


PARTICIPAÇÃO
Foto: participação
Foto: Getty Images

Texto

Amanda Polato

5 mitos da relação família e escola

Na hora de formar crianças e adolescentes é preciso refletir sobre a ação conjunta dos pais e dos professores

Pais esperam ações dos professores e esses dizem não caber a eles tais tarefas. Professores, por sua vez, depositam nos pais expectativas que eles não têm condições - ou não sabem como - cumprir. No meio disso, estão os alunos, que, diante do fracasso escolar, transferem o ônus ao professor. Esse jogo de empurra gera uma série de equívocos e mitos sobre o relacionamento entre a família e a escola, prejudicando o estudante, que deveria ser a prioridade de todos.
"Vários fatores influenciam o aproveitamento do aluno. Se a escola e a família buscam ações coordenadas, os problemas são enfrentados e resolvidos", afirma a psicóloga Ana Costa Polonia, docente da Universidade de Brasília (UnB). Para dar início ao diálogo produtivo, ideias prontas devem ser desconstruídas. É essencial que os professores entendam o público para o qual prestam serviço (como está organizada a família contemporânea? Qual o papel dela na Educação?). Por outro lado, a família deve compreender a missão e as propostas da escola e conhecer formas de contribuir com ela. Leia a seguir sobre os cinco principais mitos que envolvem essa relação, sua origem e o caminho para superá-los.

Recomendamos também a leitura das seguintes reportagens:


•8 razões para ir à reunião de pais e mestres


10 perguntas que os pais devem fazer aos professores

Teste: você acompanha adequadamente a vida escolar de seu filho?



1. Famílias desestruturadas são um problema para a escola

André é filho de Marta e Geraldo, que se separaram e casaram com novos parceiros. Marta se uniu a um homem com duas filhas (que moram com a mãe delas). E Geraldo, com uma mulher que tem um filho do casamento anterior, que passa a viver com o novo casal. André mora com a mãe e visita o pai três vezes por semana, sendo que, em uma delas, fica na casa da avó paterna, junto com os primos. Esse é só um dos possíveis arranjos familiares contemporâneos - e que ocorre em qualquer classe social.
A dinâmica familiar mudou muito, abrindo mais espaço para a expressão pessoal e para a autonomia de cada membro. É o que constata Clarice Ehlers Peixoto, antropóloga do Grupo de Estudos sobre a Família Contemporânea da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "O amor é o regulador das uniões, que podem ter diversas denominações: união livre, união homossexual, família monoparental (mãe e filhos, pai e filhos e, recentemente, avós e netos)", explica.
É um engano pensar que isso é novidade no Brasil: desde a colonização, há filhos fora do matrimônio, uniões esporádicas e concubinatos. A diferença é que hoje muito disso é legitimado social e juridicamente. "Não há um modelo único, e sim uma pluralidade de experiências de família", conta Myriam Lins de Barros, antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por isso, não faz sentido falar em "desestruturação", muito menos associar a ideia às classes mais populares. "O termo parte da lógica do modelo pai-mãe-filhos. Mas outras possibilidades não levam, necessariamente, à desorganização", diz a antropóloga.
O sociólogo francês François de Singly afirma no livro Sociologia da Família Contemporânea que diversas configurações familiares são fontes de estigmatização. Às vezes, no discurso de psicólogos, professores e assistentes sociais, a desagregação é a resposta rápida para problemas sociais e psicológicos da criança. Só que não existe nenhuma comprovação disso. Um divórcio pode abalar a vida de um garoto, mas isso não é uma regra.
Outra relação recorrente é entre "desestruturação" e o pouco envolvimento familiar nas questões escolares. Rosa Maria da Exaltação Coutrim, professora de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), pesquisou o desempenho de alunos criados pelos avós e não detectou nenhum prejuízo. "Os avós que assumem os cuidados costumam comparecer mais à escola e incentivam os estudos dos netos, mesmo quando têm pouca escolaridade", relata Rosa.

2. A família é responsável pelo aprendizado escolar dos filhos

Para a maioria dos professores, o ambiente familiar é preponderante na Educação de crianças e jovens. O resultado aparece na pesquisa Qualidade da Educação, da Fundação SM e da Organização dos Estados Ibero-Americanos, de 2008, que ouviu quase 9 mil docentes. A escola tem uma influência menor.
Os entrevistados têm razão? Em parte. Família e escola compartilham a responsabilidade de educar, mas com objetivos, conteúdos e métodos diferentes. O tipo de aprendizagem acaba definindo o foco de ação de cada uma das partes.
"A escola é responsável pelo núcleo formal do ensino da leitura, da escrita e da Matemática e suas regras e seus parâmetros científicos, entre outros conteúdos", aponta Ana Costa Polonia, da UnB. Isso não quer dizer que a criança não possa ter contato com a Matemática em casa - tal ação pode contribuir com o ensino formal. Na cozinha, ela aprende a identificar quantos ovos e xícaras de leite e açúcar vão em uma receita de bolo. Na sala de aula, a mesma receita será escrita com símbolos matemáticos.
Até o século 19, o ensino ficava a cargo da família ou de pequenos grupos, cada um de seu jeito. Depois, a escola assumiu o papel de formalizar os conhecimentos, ampliá-los, sistematizá-los e torná-los comuns a todos. "Boa parte da Educação oferecida pela família foi deslegitimizada", conta Ana Maria Almeida, docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Focus, grupo de pesquisa sobre a instituição escolar e as organizações familiares.
Agora a situação é diferente. A família, antes afastada, está sendo convocada a participar. A mudança veio com as teorias pedagógicas centradas nos alunos, que passaram a levar em consideração o que ocorre com a criança fora do contexto escolar. "É uma novidade histórica: os professores não concebem mais sua atuação desvinculada da família", comenta Maria Alice Nogueira, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
É preciso conhecer os pais, onde e como vivem e identificar os saberes que vêm de casa, mas a escola não pode abdicar do seu papel: o trabalho formal e sistemático com o conhecimento. "Pais não são professores. O conteúdo escolar é uma tarefa docente", enfatiza Ana Polonia.

3. Os pais nunca estão presentes em atividades da escola


Se a escola e a família são os principais responsáveis pela Educação, era de esperar uma parceria azeitada. O que se vê, no entanto, é uma relação tensa. Uma das grandes queixas é a falta de envolvimento dos pais na vida escolar.
Há diferenças muito grandes entre as escolas do país: em algumas, essa participação é grande (principalmente nas cidades pequenas) e, em outras, baixíssima. De forma geral, entretanto, a Educação é muito valorizada pelos pais de todas as classes sociais. De acordo com a socióloga Maria Alice, da UFMG, o diploma ganhou muita importância na vida das pessoas - é a definição da posição social futura. "As famílias respondem bem ao chamado da escola e até se antecipam a ele porque consideram o estudo dos filhos muito importante para ficar só nas mãos dele", defende a pesquisadora.
Mais do que interesse, os pais têm obrigações. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que cabe à garotada estudar e à família cuidar para que a frequência às aulas seja cumprida, sob risco de punição. O Ministério da Educação (MEC) lançou, em 2008, um manual para incentivar a participação familiar. Recentemente, pais que recebem o Bolsa Família passaram a ter presença obrigatória em reuniões escolares.
Por que, então, a sensação é a de que os pais estão ausentes? Existem problemas, principalmente, de comunicação. Não dá para esperar um grande comparecimento em uma reunião marcada, por exemplo, numa quarta-feira às 15 horas. É horário de trabalho e nem todo mundo consegue negociar saídas e folgas.
Também há divergências de opiniões e interesses. "O professor sempre fala em parceria, mas não costuma receber bem a opinião do pai ‘leigo’", conta Maria Alice. "Já os pais estão pouco dispostos a acatar recomendações (ou ingerências?) sobre como vivem e cuidam dos filhos."
Em busca de aproximação, vale perguntar aos responsáveis: o que impede ou atrapalha a participação na vida escolar? Que estratégias usam diante das dificuldades dos filhos? Com base nisso, a escola pode ajudar, adequando os horários de atendimento aos pais ou promovendo discussões sobre o trabalho pedagógico.

4. O tema principal da reunião de pais deve ser o comportamento


Os professores querem a participação dos pais para melhorar o desempenho dos alunos, mas nas reuniões o que menos se fala é em aprendizagem. Pesquisa do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial e da Fundação Victor Civita (FVC), feita em 2008 com 840 educadores, mostra que o tema campeão dos encontros é o comportamento em sala de aula.
Em tese de doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Luiza Maria Braga Silveira identificou que, muitas vezes, professores fazem reuniões só para reclamar e cobrar atitudes dos pais. "Não perguntam como é o estudo em casa ou o que funciona." Segundo a pesquisadora, a escola se coloca, nesses casos, como se estivesse num nível superior e detivesse todos os conhecimentos sobre a criança. Não raro, questões da esfera educacional são ultrapassadas. "Chegam a questionar a vida conjugal dos pais e a carga horária de trabalho da mãe", diz.
As reuniões deveriam ser momentos de explicar o planejamento pedagógico, as ações já realizadas e a evolução do aprendizado da garotada. Não basta mostrar as notas. Os pais precisam entender o que os filhos sabem e o que não sabem. "Se os responsáveis não conhecem estratégias de ensino ou conteúdos atuais, o professor pode criar uma situação para que compreendam o tipo de proposta. Uma atividade de cálculo mental, por exemplo, pode ser feita na reunião da mesma forma como é conduzida em sala", afirma Priscila Monteiro, formadora do projeto Matemática É D+.
O comportamento dos estudantes não está ligado diretamente ao aprendizado, mas é visto como obstáculo ao ensino. A socialização primária (cumprimentar e esperar alguém terminar de falar para se manifestar, entre outros) é, sim, uma das tarefas educativas da família. Mas a socialização também é um conteúdo escolar, especialmente na Educação Infantil e em séries iniciais do Ensino Fundamental.
Para contornar problemas de comportamento, família e escola acabam seguindo caminhos distintos, por vezes equivocados, de acordo com Luiza Silveira, da PUC-RS. Se os pais usam estratégias ambíguas, por exemplo, os professores apelam para métodos autoritários e querem que a família os reproduza. É preciso estabelecer práticas comuns - o que pode ser articulado num encontro entre coordenação pedagógica, docentes e familiares, fora da reunião de pais.

5. A escola do meu filho oferece um ensino de boa qualidade


O resultado de uma recente pesquisa do MEC sobre como os pais veem a escola pública surpreendeu muita gente. O levantamento mostrou que eles estão satisfeitos com a qualidade do ensino.
Foi uma novidade para quem lida com os dados das grandes avaliações feitas com os alunos. O país vem melhorando, mas está longe do ideal. Os estudantes brasileiros estão entre os de pior desempenho no Pisa (sigla em inglês para o Programa Internacional de Avaliação Comparada), que mede a proficiência em leitura, Matemática e Ciências em 57 países.
O resultado não surpreendeu quem conhece de perto a realidade das famílias. "As camadas mais populares, que são a maioria com filhos na escola pública, têm menos condições (ou acham que têm) de avaliar e questionar o trabalho pedagógico. Falta informação sobre o universo escolar", explica Maria Alice, da UFMG.
A professora Zaia Brandão, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), levanta outra hipótese: a de que os pais avaliem o sistema em relação ao passado, em que faltavam escolas, merenda e material didático e as políticas de assistência não existiam. "As mudanças nas últimas décadas significaram melhorias importantes nas condições de acesso e permanência na escola."
Contudo, no estudo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial e da FVC, os pais mostram que têm clareza sobre o principal atributo de uma boa escola: que tenha professores que saibam ensinar. O reconhecimento sobre a importância dos docentes é um ótimo ponto de partida para firmar uma parceria em que todos vão sair ganhando. Especialmente os alunos.


Tecnologia: usar ou não usar?


por: Marina Azaredo

Projeto Aula Interativa mostra que a tecnologia pode fazer a diferença




Projeto Aula Interativa mostra que a tecnologia pode fazre a diferença.

Muito se fala hoje sobre os poderes da tecnologia na Educação. Nós mesmos, aqui no Educar, já fizemos várias reportagens sobre o tema, como essa matéria que indica 40 sites educativos. A matéria teve sua primeira versão em 2009 e até hoje é uma das mais acessadas do nosso site, grande prova de realmente é um assunto de interesse dos nossos leitores.
Mas, diante de notícias de escolas que já adotaram tablets e lousas interativas, pergunta-se cada vez mais se tudo isso é eficaz para o que o Brasil realmente precisa: melhorar a qualidade do ensino e o desempenho escolar das nossas crianças e adolescentes. Pois um projeto recente da Dell mostrou que sim. Se aliada a programas pedagógicos, desenvolvimento de conteúdo, capacitação de professores e envolvimento da comunidade, a tecnologia tem, sim, poder de mudança.
O projeto Aula Interativa foi implantado em 23 escolas públicas de Hortolândia (SP), beneficiando mais de 6 mil alunos e 100 professores de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º anos do Ensino Médio. Além de toda a parafernália tecnológica, que inclui lousa interativa, conexão sem fio, sistema de som, impressora e computador para professor, o Aula Interativa tem conteúdo desenvolvido por especialistas da Universidade de São Paulo (USP). E os professores envolvidos recebem treinamento para trabalhar com a nova metodologia pedagógica.
Os resultados do projeto foram avaliados pela Unesco e são bastante animadores: o rendimento em matemática dos alunos do Ensino Fundamental que participaram do projeto melhorou 20% — sete vezes mais que o grupo de controle, que foi apenas observado, e não recebeu o projeto. Segundo o estudo, 44% dos alunos responderam que aulas ministradas com tecnologia ficam mais interessantes e 54%, que estas aulas incentivaram o interesse pelo estudo.

Veja os depoimentos de uma professora e de uma estudante envolvidas no projeto:

“Este projeto é um meio de mostrar que a Educação no Brasil tem solução. É um começo de uma nova forma de educar – com inovação, interatividade e participação. Acho que esse é o caminho certo!”
Ana Maria Gonçalves Rocha, professora de Português da Escola Estadual Professora Paulina Rosa
“Agora eu me interesso mais pela aula, porque ela é mais interessante e tem mais recursos, e aprendo melhor porque é bem mais fácil ver e ouvir o que está sendo ensinado.”

Rebeca Cristina Silva de Oliveira, estudante da Escola Estadual Manoel Ignácio
A segunda etapa do projeto começou no início deste ano: os alunos receberam netbooks. Será que com computadores individuais o desempenho dos estudantes vai ficar ainda melhor? Vamos aguardar os resultados.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Metodologia Cientifíca

Professora Vânia

By Ericka Vanessa


Matéria Professora Vânia

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CRUZEIRO



VÂNIA CRISTINA N. M. PEREIRA


Arial/Times 14, negrito, centralizado, caixa alta (todas as letras maiúsculas





FOLCLORE E ALFABETIZAÇÃO:


O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS PARLENDAS

Título: Arial/Times 16, negrito, centralizado, caixa alta.


Subtítulo: Arial/Times 14, negrito, centralizado, caixa alta.



CRUZEIRO-SP

2009


Arial/Times 14, negrito,


Centralizado, caixa alta.






VÂNIA CRISTINA N. M. PEREIRA


FOLCLORE E ALFABETIZAÇÃO:

O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS PARLENDAS







Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, em cumprimento à exigência parcial para Orientação Específica do Prof. Esp./M.e Fulano de Tal.


Arial/Times 12, 7,5 cm da margem esquerda, espaço entrelinhas simples. Idem para a folha de rosto do TCC.







CRUZEIRO-SP

2009


Títulos: Arial 12, negrito, caixa alta, alinhamento à esquerda.



APRESENTAÇÃO

Começar, aqui, com a numeração a partir do número  dois, arial 10.



Dois espaços de 1,5

Saber sempre significou poder e, como a história da humanidade atesta, impérios erigiram-se e sucumbiram por conta do avanço tecnológico e cultural conquistados pelas realizações educacionais desta ou daquela civilização. Desde o Iluminismo, cujo desdobramento político mais marcante foi a Revolução Francesa, em 1789, os pensadores e intelectuais convenceram-se de que quanto maior fosse o esclarecimento de uma nação, maior seria seu poder, seu senso de justiça e sua propensão para a paz social.

No entanto, poder, educação e fomento cultural passam, antes, pela aquisição da linguagem verbal, pois, como afirma Petter (2005, p.12):



[A linguagem possui um poder] que permite não só nomear/criar/transformar o universo real, mas também possibilita trocar experiências, falar sobre o que existiu, poderá vir a existir, e até mesmo imaginar o que não precisa nem pode existir. A linguagem verbal é, então, a matéria do pensamento e o veículo da comunicação social. Assim como não há sociedade sem linguagem, não há sociedade sem comunicação.



À luz da constatação da interdependência entre linguagem, comunicação e sociedade e da premência de se ensinar e de se adquirir a linguagem verbal, o presente trabalho tem como tema a investigação do potencial pedagógico do gênero parlenda como recurso metodológico auxiliar no processo de alfabetização de crianças de cinco e seis anos de idade.

Parágrafo referente ao tema. Observação: Os parágrafos anteriores, inclusive a citação (que não é obrigatória) são parágrafos de contextualização.


A presente investigação, portanto, parte do seguinte problema de pesquisa: Que outros recursos a parlenda pode oferecer ao educador além da exploração de atividades de mero reconhecimento e reprodução oral e escrita de letras e fonemas?




Aventa-se a hipótese de que a parlenda é muito mais do que um texto simples, cuja função tem sido associada frequentemente às atividades lúdicas e recreativas, exploradas nas escolas, não raras vezes, sem um aprofundamento metodológico que canalize as potencialidades pedagógicas inerentes a este gênero textual.






A parlenda, como manifestação da literatura folclórica, traz, em sua constituição, possibilidades didáticas que vão da socialização aos temas transversais; da interdisciplinaridade à consciência do corpo como instância mediadora entre o fruir lúdico o produzir lógico.

Assim, a musicalidade, o ritmo, as rimas e os movimentos associados à declamação das parlendas podem ser importantes recursos mnemônicos para que as crianças não só apreendam fonemas e sílabas, como também compreendam a estrutura lógica dessas composições em um contexto lúdico de aprendizagem, fazendo uso de seus corpos para interagirem com os sons e com os comandos (as regras das parlendas) de cada texto trabalhado.



















Defende-se, também, a hipótese de que, memorizando fonemas e sílabas, de forma associada ao conteúdo folclórico das parlendas, as crianças tornam-se mais propensas a representar tais sons e conteúdos gráfica e pictoricamente, dando-se início ao processo de aprendizado da escrita de maneira contextualizada e prazerosa.









OBJETIVOS

Dois espaços de 1,5

– Objetivo Geral da Pesquisa:



Estudar a contribuição das potencialidades pedagógicas do gênero parlenda no processo de alfabetização.



– Objetivos Específicos:



a) Descrever as características culturais e morfológicas da parlenda.



b) Proceder a um breve histórico sobre a alfabetização e seus principais métodos, a fim de que esses dados sirvam de apoio às propostas metodológicas de exploração das parlendas como recursos didáticos a serem utilizados para o processo de alfabetização, sugeridos no contexto do presente trabalho.



JUSTIFICATIVA

Dois espaços de 1,5

A relevância da pesquisa possui tripla dimensão: científica, social e pessoal. No que concerne à contribuição ao conhecimento científico, qualquer estudo que se preocupe em colocar em relevo novas abordagens sobre métodos de alfabetização, ou que ampliem as abordagens já existentes, é pertinente, uma vez que o domínio da linguagem escrita e falada, como vimos, pressupõe poder, em razão da gama de conhecimentos advindos a partir de tais habilidades. Além disso, tornou-se um lugar comum assertiva de que a alfabetização é condição indispensável ao exercício da cidadania e à sobrevivência no contexto civilizatório de letramento em que se vive atualmente, em razão da expansão das tecnologias de informação fomentadas pela globalização.

Em razão das lacunas ainda existentes em um amplo processo de alfabetização de qualidade, como se pode atestar pelo fenômeno do analfabetismo funcional, a presente pesquisa objetiva contribuir com os estudos sobre a alfabetização por meio de uma abordagem metodológica qualitativa, sem que se despendam muitos recursos financeiros, atendo-se, pois, a uma parcela maior da população.

Como a pesquisadora exerce o magistério, atuando na Educação Infantil e nos Ciclos I e II, a investigação sobre os processos e os recursos pedagógico-didáticos pertinentes à alfabetização lhe desperta especial interesse, não só em razão de sua prática docente como também pelo amor com que exerce a sua profissão, concebendo-a como uma prática que transcende à mera sobrevivência ou ao legítimo interesse de uma carreira profissional ascendente. Tal convicção deve-se ao fato de a pesquisadora enxergar no magistério, sobretudo no trabalho com as crianças das séries iniciais, uma maneira de participação social, de construção de um mundo menos assombrado pelo analfabetismo, pela exclusão social e pela ignorância de muitos seres humanos tratados de forma indigna por uma elite intelectualizada que rege o destino de milhares de párias sociais.



FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dois espaços de 1,5

A pesquisa se embasará em Heylen (1987); Cascudo (2001; 2007); Weitzel (1995), Huizinga (2001) e Melo (1985), para a fundamentação da natureza, características e funções das parlendas.

Para as questões referentes à alfabetização e às metodologias propostas de práticas alfabetizadoras, por meio de vivências com textos do gênero parlenda, a pesquisa será calcada em Ferreiro e Teberosky (1985); Fernandes (2010) e Piaget (1971).





METODOLOGIA

Dois espaços de 1,5

Como metodologia adotou-se a pesquisa bibliográfica. Será realizada a leitura crítica, a redação de resumos e paráfrases e a elaboração de fichamentos das obras pertinentes ao enfrentamento do tema e à comprovação das hipóteses. Além da leitura de livros pertinentes ao objeto de pesquisa (o potencial pedagógico das parlendas para o processo de alfabetização), serão consultados documentos disponíveis online, devidamente referenciados na Bibliografia.



CRONOGRAMA



1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Elaboração do projeto de pesquisa X X

Procura por um orientador X X

Sumarização X X

Levantamento bibliográfico X X X X X

Seleção, leitura e documentação X X X X X X X X

Redação dos elementos pré-textuais do TCC X X

Redação do da introdução e do primeiro capítulo X X

Redação dos demais capítulos e das considerações finais. X X X

Redação dos elementos pós-textuais do TCC X X

Revisão metodológica, gramatical e redacional do TCC X X

Elaboração dos slides em Power Point para a apresentação diante da Banca Examinadora X X

Leitura do TCC, revisão dos slides e preparação para a defesa pública X X

BIBLIOGRAFIA



CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10. ed. São Paulo: Global, 2001.



______.Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.



______. O folclore: literatura oral e literatura popular. In: COUTINHO, Afrânio (Dir.). A Literatura no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1968. p.71-79. Vol. I.



FERNANDES. Maria. Os segredos da alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.



FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.



HEYLEN, Jacqueline. Parlenda: riqueza folclórica. São Paulo: HUCITEC, 1987.



HUIZINGA, Joahan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2007. (Estudos).



MELO, Veríssimo de. Parlendas. In: ______. Folclore infantil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. p.37-78 (Biblioteca de Estudos Brasileiros Vol. 20).



PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.



WEITZEL, Antônio Henrique. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora: UFJF, 1995.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Material da Professora

PARÁFRASE


Profª Esp. Vânia Cristina Nogueira Mira

A paráfrase é uma prática de produção textual muito útil para a vida acadêmica. Ela está na base de elaboração de resumos, na redação de comentários e na formulação de citações indiretas.

A paráfrase nada mais é do que reescrevermos um texto sem alterar-lhe o sentido, mas utilizando-nos de outro estilo (outras palavras e construções sintáticas).

Medeiros (2003, p.182) afirma que a paráfrase é uma tradução “das palavras de um texto por outras de sentido equivalente, mantendo, porém, as ideias originais”. O mesmo autor continua sua conceituação de paráfrase acrescentando que esse tipo de texto “inclui o desenvolvimento de um texto, o comentário, a explicação”.

A paráfrase pode ser de apenas um período como também de textos inteiros.

Exemplos:

Texto original: O jornalista criticou o livro recém-lançado, provocando indignação nos leitores.



Paráfrase: A crítica ao novo livro feita pelo jornalista teve como repercussão a revolta dos leitores.



Texto original:

As epopéias homéricas eram consideradas como cânon fixo, ao qual não era lícito acrescentar outras epopéias, de origem mais moderna. A Ilíada e a Odisséia eram usadas, nas escolas gregas, como livros didáticos; não de maneira como nós outros fazemos ler aos meninos algumas grandes obras de poesia para educar-lhes o gosto literário; mas sim da maneira como se aprende de cor um catecismo. Para os antigos, Homero [...] era indiscutido: mas não como epopéia, e sim como Bíblia. Era um Código. Versos de Homero serviam para apoiar opiniões literárias, teses filosóficas, sentimentos religiosos, sentenças dos tribunais, moções políticas. Versos de Homero citaram-se nos discursos dos advogados e estadistas, como argumentos irrefutáveis. (CARPEAUX, 1959, p. 52)





Paráfrase

Para os gregos, a Ilíada e a Odisseia não eram consideradas como meras criações literárias. A estas obras na se podia acrescentar, pois constituíam textos canônicos, tal como a Bíblia tornou-se a partir da implantação do Catolicismo como religião oficial do Império Romano. Nas escolas eram tidas como obras de doutrinação, cuja mensagem ensinada pelos mestres era aceita sem discussão. Em outras atividades da vida grega os homéricos serviam como argumentos de autoridade utilizados para comprovar opiniões sobre literatura, sobre teses filosóficas, para fundamentar crenças religiosas bem como para justificar sentenças jurídicas e acordos políticos. Tanto advogados quanto estadistas recorriam aos versos da Ilíada e da Odisséia como forma de produzirem argumentos inatacáveis pela contra-argumentação.

Medeiros (2003, p.183) afirma, acertadamente, que o estudioso e o pesquisador, por meio da paráfrase, “melhoram seu desempenho redacional, aprendem a fixar conteúdo, resumir e resenhar”.



RESUMO



O resumo é a condensação dos aspectos mais relevantes de um texto. Quanto a sua extensão recomenda-se que atinja de 1/3 a 1/4 da extensão do texto original. Se, por exemplo, o texto a ser resumido possui 40 linhas, o resumo deverá apresentar de 10 a 13 linhas. No entanto, essa recomendação não deve ser considerada de forma absoluta, pois, em bom resumo, não deve faltar nada do que é essencial e não deve sobrar nada do que é dispensável para o entendimento dos aspectos mais importantes do texto resumido.

Apresentamos algumas recomendações para se proceder ao resumo de um texto:

1º) Leitura global do texto: Deve-se fazer uma leitura de reconhecimento do texto, anotando as palavras desconhecidas bem como as referências históricas, filosóficas, científicas que não pertençam ao universo de referência do leitor. Em outras palavras, deve-se tomar conhecimento da mensagem global do texto e inventariar as palavras e os aspectos do conteúdo desconhecidos.

2º ) Leitura analítica: Deve-se grifar as palavras-chave ou as ideias centrais de cada parágrafo, procurando esquematizar a mensagem central de cada parágrafo em pequenas anotações em suas laterais. Lembre-se de que muitos parágrafos contêm tópico-frasal no primeiro ou no último período. Procure, portanto, grifar os tópicos frasais.

3º) Ao redigir o resumo, parafraseie as informações principais de cada parágrafo, capítulo ou subcapítulo. Conjugue em apenas um os tópicos frasais repetidos, bem como elimine os adjetivos, os advérbios, as exemplificações e os comentários do autor que não sejam indispensáveis ao entendimento da mensagem global do texto resumido.

4º) Nunca se esqueça de que o resumo deve ser uma paráfrase condensada do texto original. É muito comum o aluno entender que o resumo é uma reorganização (uma emenda) das frases que ele julga indispensáveis no texto a ser resumido. Não queremos dizer que não se deve constar nos resumos palavras-chaves do texto original, o que queremos dizer é que o tom predominante do resumo é a paráfrase da(s) principal(ais) mensagem(ens) do texto.



TÉCNICAS PARA SUBLINHAR UM TEXTO



Uma importante habilidade a ser desenvolvida por quem deseja resumir textos é a prática de sublinhá-los com racionalidade. Elencamos algumas considerações sobre as técnicas para a sublinha dos tópicos importantes de um texto:

1º) Tenha sempre em mente que para sublinhar um texto deve-se primeiramente compreendê-los, levantando-se o significado o vocabulário e outros aspectos que provoque estranhamento.

2º) Se o texto for curto, recomenda-se que se numere os parágrafos para facilitar o resumo a partir dos trechos sublinhados.

3º) Nem sempre todos os parágrafos apresentam tópicos-frasais. Estes, também, podem não existir, estar repetidos ou diluídos ao longo do parágrafo. Se o tópico frasal estiver diluído ao longo do parágrafo, deve-se redigi-lo ao lado do parágrafo de forma clara e objetiva7. Se houver mais de um tópicos frasais repetidos, indicar acima da sublinha (tópico-frasal repetido no 2º parágrafo).

4º) Dar prioridade às formulas, às definições, aos objetivos, as hipóteses, aos termos técnicos e seus respectivos significados e a quaisquer palavras-chave. (Entendemos por palavras-chave que, em torno das quais, serão desenvolvidos conceitos, explicações,comentários, análises e explicações.

5º) Se todo o parágrafo for importante, grifá-los verticalmente, procurando escrever na lateral do grifo uma síntese de seu conteúdo (essa síntese deve ater-se a poucas e significativas palavras).

6º) Constatar se, ao ler apenas os trechos grifados, o texto conserva seu sentido.

7º) sublinhar somente o necessário.



Veja o exemplo transcrito de Andrade e Henriques (1995, p.51):

"Quatro funções básicas têm sido convencionalmente atribuídas aos meios de comunicação de massa: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira diz respeito à difusão de notícias, relatos, comentários etc. sobre a realidade, acompanhada, ou não de interpretações ou explicações. A segunda função atende à procura da distração, de evasão, de divertimento, por parte 'do público. Uma terceira função é persuadir o indivíduo - convencê-lo a adquirir certo produto, a votar certo candidato, a se comportar de acordo com os desejos do anunciante. A quarta função - ensinar - é realizada de modo direto ou indireto, intencional ou não, por meio de material que contribui para a formação do indivíduo ou para ampliar seu acervo de conhecimentos, planos, destrezas etc." (Samuel Pfromm Neto apud Soares & Campos, 1978: 111)



Levando em consideração os trechos grifados e as recomendações feitas acerca da prática do resumo, passaremos à redação do resumo do texto acima:

Os meios de comunicação de massa possuem quatro funções básicas: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira é à veiculação de notícias; a segunda visa à distração; a terceira é levar o indivíduo a tomar determinada atitude; a quarta atende à formação e ampliação de conhecimentos. (Observe que este resumo tem extensão aproximada de 1/3 do texto original)

Sublinhar adequadamente auxilia não somente a resumir texto mas também a compreendê-lo, a memorizá-lo e a esquematizá-lo.



ESQUEMATIZAÇÃO DE TEXTOS



Esquematizar textos é, ao mesmo tempo, uma técnica de leitura e eficiente e de produção textual. Os esquemas não são discursivos (em textos corridos), portanto não se confundem com as anotações corridas (pequenos textos sobre os aspectos mais relevantes de um texto, de uma aula, de uma palestra etc).

Esquematizar um texto é diagramá-lo em tópicos, itens, seções numéricas, gráficos, mapas mentais. Veja um exemplo de esquema textual seguido de resumo extraído de Andrade e Henriques (1995, p. 54-55)



TEXTO ORIGINAL

“As reuniões periódicas de avaliação do progresso são instrumento fundamental de planejamento e controle da equipe. Como o próprio nome sugere, o objetivo é avaliar o andamento de uma atividade ou projeto, ou mesmo o estado geral das tarefas de uma equipe, sob o ponto de vista técnico e administrativo, e tomar as decisões necessárias a seu controle. próprio nome sugere, o objetivo é avaliar o andamento de uma atividade ou projeto, ou mesmo o estado geral das tarefas de uma equipe, sob o ponto de vista técnico e administrativo, e tomar as decisões necessárias a seu controle. Uma reunião destas também serve para reavaliar em que pé estão as decisões tomadas na reunião anterior, e pode começar com uma apresentação feita pelo líder, sobre a situação geral das coisas. Em seguida, cada um dos membros pode fazer um relato das atividades sob sua responsabilidade. Depois disso, repete-se o processo para o período que vai até a reunião seguinte, especificando-se então quais são os planos e medidas corretivas a ser postas em prática nesse período. Dada essa sua característica de estar orientada para um,a finalidade muito particular, uma reunião desse tipo tende a ser, quando bem administrada, extremamente objetiva e de curta duração." (Maximiano, 1986:60)



Esquema do Texto Original

Reuniões periódicas de avaliação

- Fundamental para o planejamento e controle do grupo - Objetivos:

- avaliar andamento;

- tomar decisões;

- reavaliar decisões da reunião anterior;

- relato de atividades pelos membros;

- planos e medidas corretivas.

Características:

- orientada para uma finalidade particular; - objetiva;

- de curta duração.



ESTRUTURA DA RESENHA (RESUMO CRÍTICO)



A) Referências (cabeçalho): Pula-se uma ou duas linhas das referências para o corpo do texto da resenha.



B) Texto da Resenha (Resumo e Crítica)

1º § => Credenciais da autoria: Indicam-se a formação profissional e intelectual do autor do livro (pode ser também de um ou mais capítulos de livros) ou do artigo, além de outras obras relevantes por ele escritas.

2º §

3º § RESUMO DA OBRA (Obs: O resumo pode ocupar até 6 parágrafos)

4º§

5º §



CRÍTICA DA OBRA (Obs.: pode-se também fazer a crítica concomitantemente com o resumo, ou seja, à medida que se vai resumindo o texto, vão-se tecendo considerações críticas (comentários, avaliações sobre a aplicabilidade dos conteúdos, da objetividade da linguagem, da fundamentação teórica, da importância da obra para a área de conhecimento à qual a obra se propõe abordar, bem como a outras áreas do saber, exemplificações pertinentes, excessivas ou insuficientes, metodologia empregada (organização da obra em capítulos, pesquisas realizadas, métodos teóricos empregados etc.)



9º§ => Conclusão = [Considerações gerais sobre a obra + indicação da obra (para quem interessaria a obra) + justificativa sobre o porquê da indicação da obra]

OBSERVAÇÃO:

O texto da resenha é corrido, um parágrafo após o outro, sem subdivisões como credenciais, resumo, crítica e conclusão. Estas partes devem ser subentendidas ao longo do texto, mas não explicitadas como subtítulos.



ASSIS, Machado de. A causa secreta. In: Machado de Assis - obra completa v.II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.



Este é um conto que aborda um tema oculto da alma de todo ser humano: a crueldade.

Machado de Assis cria um cenário onde o recém formado médico Garcia conhece o espirituoso Fortunato, dono de uma misteriosa compaixão pelos doentes e feridos, apesar de ser muito frio, até mesmo com sua própria esposa.

Através de uma linguagem bastante acessível, que não encontramos em muitas obras de Assis, o texto mescla momentos de narração - que é feita em terceira pessoa - com momentos de diálogos diretos, que dão maior realidade à história.

Uma característica marcante é a tensão permanente que ambienta cada episódio. Desde as primeiras vezes em que Garcia vê Fortunato - na Santa Casa, no teatro e quando o segue na volta para casa, no mesmo dia - percebemos o ar de mistério que o envolve. Da mesma forma, quando ambos se conhecem devido ao caso do ferido que Fortunato ajuda, a simpatia que Garcia adquire é exatamente por causa de seu estranho comportamento, velando por dias um pobre coitado que sequer conhece.

A história transcorre com Garcia e Fortunato tornando-se amigos, a apresentação de Maria Luiza, esposa de Fortunato e ainda com a abertura de uma casa de saúde em sociedade.

O clímax então acontece quando Maria Luiza e Garcia flagram Fortunato torturando um pequeno rato, cortando-lhe pata por pata com uma tesoura e levando-lhe ao fogo, sem deixar que morresse. É assim que percebe-se a causa secreta dos atos daquele homem: o sofrimento alheio lhe é prazeiroso. Isso ocorre ainda quando sua esposa morre por uma doença aguda e quando vê Garcia beijando o cadáver daquela que amava secretamente. Fortunato aprecia até mesmo seu próprio

sofrimento. É possível afirmar que este conto é um expoente máximo da técnica de Machado de Assis, deixando o leitor impressionado com um desfecho inesperado, mas que demonstra - de forma exponencial, é verdade - a natureza cruel do ser humano. É uma obra excelente para os que gostam dos textos de Assis, mas acham cansativa a linguagem rebuscada usada em alguns deles.

Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos maiores escritores brasileiros e entre seus livros encontram-se as coletâneas de contos Histórias da meia-noite e Contos fluminenses.



FICHAMENTO



O QUE É FICHAMENTO?

- É uma forma organizada de registrar as informações obtidas na leitura de um texto.

- É a elaboração de fichas de leitura com o intuito de registrar informações sobre livros e artigos

Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano”.

PARA QUE SERVE UM FICHAMENTO?

• É fonte para estudos posteriores;

• Identificar as obras;

• Conhecer seu conteúdo;

• Fazer citações;

• Analisar o material;

• Elaborar a crítica;

• Auxiliar e embasar a produção de textos

CLASSIFICAÇÃO DE FICHAMENTO:

FICHAMENTO TEXTUAL

É o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência do pensamento do autor e destacando: ideias principais e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos etc., ligados às ideias principais. Traz, de forma racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto



FICHAMENTO TEMÁTICO

Reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideias, informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de ideias, segundo a visão do leitor. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra, cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das ideias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte.

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores.

• FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

• É a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.

EXEMPLOS DE FICHAMENTOS





























FICHAMENTO DE CITAÇÃO



Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132).

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)







FICHAMENO TEMÁTICO

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.

A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.

A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.





FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO



TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.



Fonte: SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed., São Paulo: Cortez, 2002.



MODELO DE FICHA PARA ATIVIDADE

LIVRO PARA FICHAMENTO: BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália, a novela sociolingüística, Editora Contexto, 1997.

ORIENTAÇÕES:

- SEGUIR MODELO ABAIXO;

- MÍNIMO DE 1 LAUDA E MÁXIMO DE 2 LAUDAS;

- DATA DE ENTREGA: TURMA 1 - 17/09/2011 TURMA 2 – 24/09/2011



FICHAMENTO DO LIVRO: Breve história do feminismo no Brasil.

ALUNO: CURSO:

FICHA BIBLIOGRAFICA: TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.







No corpo da ficha:

Redija o texto.

Utilize uma linguagem clara, objetiva, direta, sem subjetivismo (eu penso, eu acho), resuma o assunto tratado, abordando o que o autor diz, pensa e o que é novo sobre o assunto.

































METODOLOGIA CIENTÍFICA – PROJETO DE PESQUISA

Profª Esp. Vânia Cristina Nogueira Mira



- Método: caminho para se chegar a um fim.

- Fim: finalidade, propósito, objetivo.

Portanto, método é um caminha para se chegar:

a) À atividade crítica;

b) À prosperidade e à justiça;

c) À construção do conhecimento científico.



CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

- Racional e reflexivo;

- Autocorretivo;

- Comprobatório;

- Experimental;

- Não dogmático;

- Generalizador;

- Metódico (o método é a linguagem da ciência)



UM PESQUISADOR PRECISA TER:

a) Senso crítico: não dar crédito ao senso comum sem prévia e criteriosa análise das informações.

Obs: Exercer o senso crítico, sobretudo, diante das informações disponíveis na internet, avaliando a idoneidade dos sites que as disponibilizam. Idôneo: adequado, próprio, que convém perfeitamente; que tem qualidades para desempenhar determinada atividade ou ocupar certo cargo ou de quem se pode supor honestidade



b) Não emitir juízos de valor baseados no senso comum. Ex: “O brasileiro é preguiçoso”. “Escrever é difícil”, “Quem trabalha não ganha dinheiro”.



c) Procurar sempre atualizar seus conhecimentos.



d) Ler constantemente, ampliar o vocabulário, investir na aquisição de línguas estrangeiras (Inglês, Espanhol, Francês etc);



TÉCNICAS PARA A LEITURA EFICIENTE

a) Consultar dicionários linguísticos e específicos, além de bibliografia de apoio (enciclopédias, manuais e apostilas).



b) Ter um caderno/fichário somente para anotações, transcrições, esquemas de leitura e resumos.

Procure sublinhar as informações relevantes.



c) Quando for anotar, transcrever ou resumir determinado trecho, indicar os dados referentes à obra lida (título, autor, edição, ano de edição e página).



Anotações em caderno de leitura

















PROJETO DE PESQUISA E SEUS ELEMENTOS



ASSUNTO

É genérico, abrangente.

Ex:

a) globalização;

b) motivação,

c) ética.

Observação: Quando escolhemos um aspecto do assunto, ou seja, uma parte do todo, chegamos ao tema.



TEMA

Definição: É um recorte do assunto, e responde à

pergunta:o que quero pesquisar para conhecer?

Exemplos:

a) Os efeitos da globalização nas relações familiares;

b) Políticas de motivação como estratégias de contenção da evasão escolar;

c) Educação ética para a formação de professores.



DELIMITAÇÃO DO TEMA

Aconselha-se delimitá-lo no tempo (quando?) e no espaço (onde?).

Ex:Os efeitos da globalização nas relações familiares brasileiras (espaço) a partir da década de 80 (tempo)



CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO TEMA

O Tema deve:

a)Relacionar-se ao interesse e à realidade do aluno-pesquisador (trabalho, experiências de vida, curiosidade etc.)

b)Possuir bibliografia acessível. (Muito importante).

c) Ser digno de estudo (relevância social, científica e pessoal).







PROBLEMA

Definição: É a principal pergunta a que se pretende responder com a pesquisa. Deverá ser expresso, preferencialmente, em forma interrogativa.

EXEMPLOS



Assunto: Motivação



Tema: Políticas de motivação como estratégias de contenção da evasão escolar no Ensino Médio (delimitação no tempo) das escolas públicas brasileiras (delimitação no espaço).



Problema: Qual é a relação entre motivação e contenção da evasão escolar? / Que estratégias de motivação melhor se aplicam para impedir a evasão escolar no Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras ?



Observações:

a) Da formulação do problema da pesquisa (=ou objeto de conhecimento) dependerá todo o desenvolvimento do TCC/Monografia.



b) Para se chegar a um problema bem formulado, deve-se fazer uma boa revisão de literatura (ler sobre o assunto e sobre o tema escolhidos)



c) Quando for ler textos referentes ao seu tema de pesquisa, pense e responda a seguinte pergunta: Que questionamentos foram levantados? Essa técnica o ajudará na formulação do problema de sua pesquisa.



d) Raramente se formulam problemas de pesquisa que não sejam modificados ao longo do processo de investigação.



e) Evite problemas que envolvam juízos de valor. Ex: Quais são os atributos de um bom administrador? ]



f) Evite “problemas de engenharia”, ou seja, questões que buscam respostas ao “como fazer”.

Ex: Como melhorar a disciplina durante as aulas de metodologia? (Correto: Quais as causa da indisciplina nas aulas de metodologia?).



HIPÓTESE(S)

É uma resposta provisória (sempre uma afirmação) para a pergunta contida no problema. Pode ser confirmada totalmente, parcialmente ou negada com o decorrer da pesquisa.

Assunto: Motivação



Tema: Políticas de motivação como estratégias de contenção da evasão escolar no Ensino Médio (delimitação no tempo) das escolas públicas brasileiras (delimitação no espaço).



Problema: Qual é a relação entre motivação e contenção da evasão escolar? / Que estratégias de motivação melhor se aplicam para impedir a evasão escolar no Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras ?



Hipóteses:

1) Muitos alunos desistem de cursar o Ensino Médio por falta de tempo em razão de terem de trabalhar para a complementação da renda familiar.



2) O Ensino Fundamental não prepara suficientemente o educando para que ele possa enfrentar as novas disciplinas, muito mais complexas, da grade curricular prevista para o Ensino Médio, o que acaba por desmotivá-los



OBJETIVOS (PARA QUÊ?)

Geral:

- Define a visão geral e abrangente que se quer alcançar com a pesquisa. É o que temos em vista alcançar com o trabalho.



- Sua função é determinar o que se pretende realizar para se obter a resposta para a questão-problema.



- Dever ser abrangente: analisar, avaliar, verificar, mostrar, explicar, investigar etc



- Uma pesquisa bibliográfica deve ter um objetivo geral e tantos objetivos específicos que forem necessários.



Específico:

- Traçar metas mais importantes que nortearão a pesquisa;



- Determinar os aspectos instrumentais que possibilitarão alcançar o objetivo específico.



- Verbos operacionais: identificar, medir, averiguar, examinar, descrever, quantificar, comparar etc.



EXEMPLOS:



Objetivo Geral

Investigar a relação existente entre a falta de motivação e a evasão escolar durante o Ensino Médio.



Objetivos específicos:

a) Compendiar as principais teorias a respeito da relação entre motivação e ensino.

b) Entrevistar alunos que abandonaram o ensino médio no ano X, da escola Y.



JUSTIFICATIVA (POR QUÊ?)

- Mostrar a relevância, a originalidade, a importância e a atualidade da pesquisa a ser realizada.



- Relevância:

Social: em que contribui para a melhoria da sociedade.



Pessoal: a importância da pesquisa para a satisfação do interesse do pesquisador.



Científica: Confirmar hipóteses, ampliar teorias, contestar verdades estabelecidas



Observação: A justificativa não apresenta citação de outros autores. Só deve haver discurso autoral

Ex:

Pesquisar sobre a relação existente entre a motivação a permanência nos estudos possui uma tripla relevância: científica, social e pessoal.

No que concerne ao conhecimento científico, a futura pesquisa preencherá lacunas existentes no âmbito teórico. Tais lacunas se devem a informações de difícil acesso, uma vez que a bibliografia específica ao tema abordado é escassa e de difícil acesso.

Quanto a sua destinação social, a pesquisa ensejará instrumentalizar o professor e a comunidade escolar com informações úteis frente ao problema da evasão escolar.

Em razão de a pesquisadora exercer o magistério, o estudo em questão lhe trará fundamentação teórica imprescindível para o exercício de sua profissão.

Uma vez otimizados os produtos e a prestação de serviços em geral, em razão do processo de informatização em microempresas, toda a sociedade é beneficiada. O consumidor será atendido de acordo com suas necessidades específicas; o microempresário terá seus dividendos aumentados, em virtude do aumento da procura por seus serviços e, consequentemente, o aumento de seus dividendos gerará mais empregos e divisas tributárias para o país.



Fundamentação Teórica

Refere-se à teoria que embasará sua pesquisa. Assim, se seu tema for sobre motivação e evasão escolar, sua teoria de base será construída a partir das principais obras que embasarão o desenvolvimento de sua pesquisa.



METODOLOGIA

Nesta parte, respondem-se às perguntas: Como fazer a pesquisa? Com quem fazer/Com o quê fazer a pesquisa? Onde e quando fazer a pesquisa.

Deve-se indicar o tipo de pesquisa: bibliográfica, documental, de campo, estudo de caso etc.

Devem-se indicar os instrumentos de pesquisa: questionário, observação, testes, entrevistas etc.



CRONOGRAMA

É o planejamento, em meses ou semanas, de todas as atividade de pesquisa, da montagem do projeto de pesquisa à apresentação e defesa da monografia.



BIBLIOGRAFIA

Constarão, na bibliografia, as obras utilizadas para a redação do projeto e as que serão utilizadas na redação da monografia (Obs: Para se saber que obras serão utilizadas, deve-se fazer um levantamento de bibliografia, tendo-se, sempre em vista, os elementos do projeto de pesquisa, tais como o tema, o problema, os objetivos e as hipóteses).



ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO

- Margem da página: 3 cm superior, 3 cm esquerda, 2 cm inferior, 2 cm direita;

- Espaço entrelinhas :1,5 cm

- Corpo do texto: Justificado

- Recuo de 1ª linha de parágrafo: 1,25 cm

- Fonte: Arial/Times New Roman

- Tamanho: 12 cm (texto), títulos e subtítulos verificar exemplo dado

- Conter TODOS os elementos do projeto

- Bibliografia: 3 a 4 livros e sites confiáveis;

- Quantidade: 6 a 7 folhas (contando a partir da apresentação)



Entrega: Dia 15/10/2011 – Turma 1

Dia 22/10/2011 – Turma 2

OBS: Após estás datas não serão aceitos os projetos

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fome na África

Enquanto nos reclamamos aqui no Brasil que queremos melhor Saúde, Educação e como diz a música do Titãs
A gente não quer só comida
A gente quer comida

Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

Na África eles querem apenas Àgua para sobrevivência e Comida

Seria esta matéria para uma Aula de Geografia, mas nossos olhos não podem deixar de ver e nossos ouvidos não estão surdos para tal realidade.
Mas como educadores devemos refletir


Vale á pena conferir este Documentário do Domingo Espetacular









A Língua de Eulália

Amigos se estiverem procurando pelo Livro



Acessem este site e faça o Download, Livro completo

A Língua de Eulália Marco Bagno


Clique neste link abaixo :

Novo Link


http://solivrosparadownload.blogspot.com/2008/04/marcos-bagno-lingua-de-eulalia.html

Até o momento não recebi material da Vânia .

Boa leitura .

Uma idéia de Fichamento acesse

http://www.slideshare.net/gens/como-fazer-fichamento-de-texto-ou-livro-427545

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dicas de Filmes

Filmes voltados para Educação



Ao Mestre com carinho I e II

Adoravél Professor - Mr . Holland

 Entre os Muros da escola

Escritores da Liberdade - Hilary Swank

Somos todos diferentes

A Corrente do bem

Uma mente Brilhante

Á Procura da Felicidade - Superação a toda prova

Bicho de Sete Cabeças - Resgate a dependentes

Um Sonho Possível

O Caçador de Pipas

Taniná I e II Infantil (Uma aventura na Floresta Amazonica)


Zuzu Agel - Filme Brasileiro que retrata a luta de uma mãe por amor ao filho

Sementes da violência

O Clube do imperador

O Grande desafio

Capa do filme Vem Dançar Vem Dançar - Antonio Bandeiras


Federação de Pedagogia Curativa -  Indicações

A Música e o silêncio ( defic. auditiva)

A primeira vista ( defic. visual)

De porta em porta ( paralisia cerebral)

Do Luto á luta ( defic. mental)

Fale com ela (coma)

Feliz Ano velho ( defic. física)

Flihos do silêncio ( defic. auditiva)

Forrest gump ( Defic. mental)

Gênio Indomável ( superdotação)

Gilbert Grape - Aprendiz Sonhador (defic. mental)

Mar Adentro (defic. física)

Marcas do Destino ( rosto desfigurado)

Mentes que Brilham ( superdotados)

Meu filho, Meu mundo ( autismo)

Meu nome é Rádio ( defic. mental)

O Oitavo dia ( defic. mental)

O Oléo de Lorenzo ( doença terminal)

Perfume de mulher ( defic. visual)

Rain man ( defic. mental)

Tempo de despertar ( distúrbios psiquiátricos)

Tudo por amor ( paciente com leucemia)

Um estranho no ninho ( distúrbios psiquiátricos)

Uma lição de amor (defic. mental)

Uma mente brilhante ( supedotados)

Vermelho como o céu (defic. visual)


Saiba mais : http://www.pedagogiacurativa.org.br/links_e_indicacoes_indicacoes_de_filmes.htm

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/coluna.asp?coluna=2


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