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Pedagogia
Pedagogia: A Ciência do Ensino
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo.
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Autismo - Os Diferentes tipos de Autismo
O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista "Nervous Child", vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à II Guerra Mundial, não se conheciam.
A palavra "autismo" foi cunhada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.
O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger.
Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe-geladeira'". Nos anos 1970 essa teoria foi posta por terra e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, acredita-se que o autismo esteja ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por mercúrio tem sido apontada por militantes da causa do autismo como forte candidata, assim como problemas na gestação.
Veronica Bird
http://www.personalemcuritiba.com.br/
Autismo
Série do Fantástico Completa sobre Autismo com Dr. Dráuzio Varela
Links sobre Autismo: É só clicar
http://g1.globo.com/fantastico/quadros/autismo-universo-particular/index.html
http://especial.g1.globo.com/fantastico/autismo/
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/jovem-cego-supera-autismo-entra-para-faculdade-de-musica-e-vira-tenor.html
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Dificuldade de aprendizado pode ser algum transtorno do cérebro Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade atrapalha as crianças. Dislexia afeta a leitura; é importante fazer o diagnóstico certo para tratar.
Ir mal na escola ou ter dificuldades de aprendizado não significa que uma criança não goste de estudar. A falta de concentração nos estudos pode ter origem dentro do cérebro, na comunicação entre os neurônios.
Essa dificuldade de concentração é um problema catalogado na medicina e tem nome: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A boa notícia é que esse transtorno tem tratamento, basta tomar o remédio em dia.
saiba mais
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O TDAH foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira (2), que teve a participação do psiquiatra Daniel Barros e da pediatra Ana Escobar. Outra convidada foi a fonoaudióloga Adriana Pizzo Gabanini, especialista em dislexia, outro distúrbio neural que causa problemas na hora de ler.
Os dois problemas têm em comum a origem neurológica, um mau funcionamento dos circuitos cerebrais. Além disso, tanto um quanto o outro, se não forem tratadas, podem levar à ansiedade e à depressão.
Porém, os distúrbios têm muitas diferenças. Enquanto o TDAH prejudica de maneira ampla a vida dos portadores, que não conseguem ter foco nas atividades rotineiras, a dislexia é somente um transtorno de aprendizado, em que a pessoa não consegue ligar os sons às letras.
O TDAH pode ser diagnosticado a partir dos três anos e se manifesta de várias maneiras ao longo da infância. A criança não consegue se concentrar em nada, nem mesmo na hora de sentar para assistir a um desenho animado – é diferente de um menino agitado que, quando quer, fecha o foco em uma atividade específica.
Um estudo recente mostrou que o diagnóstico do TDAH ainda precisa ser mais bem feito. De 500 pessoas que tinham recebido diagnóstico de TDAH, apenas 23% preenchiam critérios rigorosos para serem consideradas portadoras. Por outro lado, das crianças que deveriam ter sido diagnosticadas, 58,4% nunca tinham sido identificadas como portadoras do transtorno.
O remédio usado para controlar o TDAH é uma substância chamada metilfenidato. É considerado seguro e eficaz, mesmo nas crianças, mas é de tarja preta -- ou seja, sua venda é controlada. O medicamento deve ser usado continuamente pelo resto da vida; ele controla o transtorno, mas não cura.
Já a dislexia tem uma situação diferente. O diagnóstico costuma vir um pouco mais tarde, quando a criança entra na fase de alfabetização. Ela não tem remédio, mas pode ser eliminada com um treinamento específico. Esse tratamento dura entre dois e cinco anos e consegue ensinar o paciente a relacionar formas e sons da maneira correta, remediando o problema. Contudo, os especialistas consideram que a dislexia não tem uma cura, e que este tratamento ensina a conviver com o problema e superar suas limitações.
Assim como o TDAH, a dislexia também tem um diagnóstico difícil. Nos dois casos, é muito importante descartar problemas visuais, auditivos, lesões cerebrais e doenças psiquiátricas, como a ansiedade, antes de afirmar que a criança tem o transtorno e iniciar o tratamento.
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
O aluno com dificuldade de aprendizagem sente-se rejeitado pelos colegas
- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Graduada em Pedagogia
Dificuldade de leitura, escrita ou mesmo de entender a fala, podem estar associados ao Déficit do Processamento Auditivo Central.
O Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC) é uma falha na percepção auditiva, mesmo em pessoas com audição normal. Totalmente diferente da perda auditiva, é um distúrbio que pode estar associado a dificuldades de aprendizagem, principalmente leitura, escrita, problemas de articulação, dificuldades em seguir instruções e desafios significativos em relação a se comunicar e compreender.
O indivíduo apresenta dificuldade em entender e processar aquilo que ouve.
Duas vezes e meia mais comum em meninos do que meninas, de acordo com a ASHA, é um distúrbio que pode coexistir com outras doenças como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Autismo, Transtorno de Linguagem, Transtorno do espectro autismo e vários outros distúrbios cognitivos que levam à comportamentos semelhantes ao DPAC, dificultando a sua identificação e tratamento.
Avaliação do DPAC:
É uma avaliação específica do processamento auditivo que é realizada por um fonoaudiólogo da área audiológica.
Para realização do exame é necessário apresentar audiometria realizada no mínimo em um prazo igual ou inferior a três meses, a criança apresentar idade mínima de 6 anos, nível de linguagem expressivo e receptivo, atenção e cognição suficientes para que possa compreender as tarefas.
O que pode causar:
-> Genética;
-> Otites frequentes durante os três primeiros anos de vida;
-> Permanência em UTI-Neonatal por mais de 48hrs;
-> Experiências auditivas insuficientes durante a chamada primeira infância;
-> Privação sensorial (falta de experiência acústica no meio ambiente);
-> Alterações neurológicas (doenças degenerativas, alterações causadas por falta de oxigenação cerebral pré e pós-natal;
-> Infecções congênitas;
-> Baixo peso ao nascer;
-> Alcoolismo materno ou ingestão de drogas psicotrópicas na gestação.
Tratamento:
As estratégias para o tratamento do DPAC devem ser realizadas sob a orientação de uma equipe multidisciplinar, que avaliará cada caso, abordando o correto tratamento.
Estas estratégias podem incluir:
- modificações ambientais;
- exercícios de linguagem – realizado por profissionais habilitados possui a função de aumentar a capacidade do paciente a aprender novas palavras, aumentando sua base linguística;
- terapia fonoaudiológica: realizado por profissionais habilitados tem como objetivo reciclar o sistema auditivo e diminuir a distorção auditiva. Além disso, utiliza-se técnicas de “treinamento auditivo” que tem como objetivo aprimorar a memória auditiva dos pacientes, fazendo com que se aprenda a se representar as informações.
È importante ressaltar que o diagnóstico e tratamento devem ser realizados por meio de uma equipe multidisciplinar.
Thalita Lemes
Fonoaudióloga
Contato: 9828-0335.
O indivíduo apresenta dificuldade em entender e processar aquilo que ouve.
Duas vezes e meia mais comum em meninos do que meninas, de acordo com a ASHA, é um distúrbio que pode coexistir com outras doenças como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Autismo, Transtorno de Linguagem, Transtorno do espectro autismo e vários outros distúrbios cognitivos que levam à comportamentos semelhantes ao DPAC, dificultando a sua identificação e tratamento.
Avaliação do DPAC:
É uma avaliação específica do processamento auditivo que é realizada por um fonoaudiólogo da área audiológica.
Para realização do exame é necessário apresentar audiometria realizada no mínimo em um prazo igual ou inferior a três meses, a criança apresentar idade mínima de 6 anos, nível de linguagem expressivo e receptivo, atenção e cognição suficientes para que possa compreender as tarefas.
O que pode causar:
-> Genética;
-> Otites frequentes durante os três primeiros anos de vida;
-> Permanência em UTI-Neonatal por mais de 48hrs;
-> Experiências auditivas insuficientes durante a chamada primeira infância;
-> Privação sensorial (falta de experiência acústica no meio ambiente);
-> Alterações neurológicas (doenças degenerativas, alterações causadas por falta de oxigenação cerebral pré e pós-natal;
-> Infecções congênitas;
-> Baixo peso ao nascer;
-> Alcoolismo materno ou ingestão de drogas psicotrópicas na gestação.
Tratamento:
As estratégias para o tratamento do DPAC devem ser realizadas sob a orientação de uma equipe multidisciplinar, que avaliará cada caso, abordando o correto tratamento.
Estas estratégias podem incluir:
- modificações ambientais;
- exercícios de linguagem – realizado por profissionais habilitados possui a função de aumentar a capacidade do paciente a aprender novas palavras, aumentando sua base linguística;
- terapia fonoaudiológica: realizado por profissionais habilitados tem como objetivo reciclar o sistema auditivo e diminuir a distorção auditiva. Além disso, utiliza-se técnicas de “treinamento auditivo” que tem como objetivo aprimorar a memória auditiva dos pacientes, fazendo com que se aprenda a se representar as informações.
È importante ressaltar que o diagnóstico e tratamento devem ser realizados por meio de uma equipe multidisciplinar.
Thalita Lemes
Fonoaudióloga
Contato: 9828-0335.
Fonte: http://www.ouvirfazbem.com.br/que.asp?id=303
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