domingo, 22 de abril de 2012

Globo Educação, Cidadania e Ação

Como um professor consegue fazer os alunos aprenderem?

http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/videos/t/edicoes/v/como-um-professor-consegue-fazer-os-alunos-aprenderem-integra/1908401/

Crianças da Amazônia por um Mundo Melhor: Foco no mercado de trabalho

Projeto da Pastoral do Menor no Pará oferece cursos profissionalizantes

Criança Esperança Pastoral Santarém  (Foto: Divulgação ) 
Programa de incentivo inclui atividades de lazer e cursos como corte e costura
(Foto: Divulgação )
A Pastoral do Menor dedica-se desde 1982 a cuidar das crianças e adolescentes em situação de risco no município de Santarém, no Pará, oferecendo atividades socioeducativas e cursos profissionalizantes. O projeto Crianças da Amazônia por um Mundo Melhor, desenvolvido pela pastoral, recebeu o apoio do Criança Esperança 2012, e consiste em um programa de incentivo à aprendizagem profissional, que inclui cursos de corte e costura, marcenaria, serigrafia, culinária, bordado e informática. A intenção, segundo Maria Roseana da Silva Matos, uma das administradoras locais, é preparar os jovens para o mercado de trabalho.

“É muito importante investir na qualificação desses meninos e meninas. Atendemos no projeto atualmente 340 adolescentes, entre 13 e 17 anos. O apoio do Criança Esperança foi fundamental, pois conseguimos suporte para máquinas industriais e a procura pelos cursos, que já era grande, agora aumentou”, comemora.

No total, a pastoral atende 1180 crianças na sede da diocese e mais 2000 nos núcleos espalhados pelo Estado. Para o padre americano Ronald Hein, que está no Brasil desde 1965 e começou na pastoral em 1982, o objetivo sempre foi mostrar para as crianças que existe algo além da rua.

“Nos Estados Unidos eu já trabalhava com crianças em colégios internos, e quando cheguei vi que os jovens brasileiros tinham as mesmas necessidades e problemas com a família. Tudo que fazemos é para que eles tenham consciência de seu valor como seres humanos. Nós damos orientação para que elas possam desenvolver seus talentos e é muito gratificante ver o progresso das crianças”, conta Hein.
O projeto Criança Esperança é uma iniciativa da Rede Globo em parceria com a Unesco. Tem como objetivo chamar a atenção da opinião pública para a situação da infância e da juventude, expondo ao debate alguns dos principais problemas que atingem crianças, jovens e adolescentes. Todo ano, a campanha mobiliza os brasileiros para doarem recursos, que são aplicados em projetos sociais em todo o Brasil. Em 2012, o Criança Esperança apoia 114 projetos, beneficiando mais de 30 mil crianças e adolescentes.

Durante o ano todo, é possível fazer doações nas mais de 20 mil casas lotéricas espalhadas pelo país, e pelo site do Criança Esperança.


Globo Ação




Projeto Tranças da Terra resgata o artesanato feito com palha de trigo

Além de preservar a tradição da região Sul, o artesanato é uma forma de gerar renda e reforçar os laços de amizade entre as mulheres artesãs.

Júlia Bandeira


Os mestres e os artesãos são detentores de saberes que fazem parte da cultura do Brasil. O Ação mostra a tradição do artesanato no Sul do Brasil.

Colonizada por alemães e italianos, a região meio-oeste de Santa Catarina já foi considerada a capital do trigo no Brasil. O artesanato feito da palha desse trigo era uma tradição local, que foi esquecida com o tempo. Preocupadas em resgatar essa atividade, um grupo de mulheres resolveu criar o projeto Tranças da Terra.

Filhas de imigrantes, as mulheres artesãs aprenderam com os pais a fazer chapéus e bolsas com a palha. “Nois semeava o trigo, colhia, escolhia as palha, dai a mãe ensinou nois a fazer as trança. Dias e dias no paiol escolhendo os trigo, as palha boa”, diz Narcisa Wilmsen, artesã.

Para não deixar a tradição se perder, conseguir um dinheirinho e reforçar os laços de amizade, elas criaram há seis anos o projeto Tranças da Terra.

“A maioria delas já sabiam a técnica da trança, porém isso foi deixado de lado por muitos anos. E o projeto resgatou isso e trouxe essas senhoras que já sabiam fazer a trança e outras que não tinham nenhum conhecimento e começaram a se interessar e aprender”, conta a artesã Tereza Kummer.

O projeto conta com 22 artesãs divididas em cinco núcleos de produção – nas cidades de Joaçaba, Catanduvas, Lacerdopólis, Luzerna e Ouro.

“Quando se fala em artesanato, em geral vem à cabeça o feito pelas pessoas do Nordeste. No entanto, o artesanato está espalhado no Brasil todo. Ele não só persiste como tem um futuro cada vez mais interessante, mais aberto”, afirma Adélia Borges, professora de história do design.

O trigo é colhido apenas uma vez por ano. A palha é toda armazenada em um local apropriado, onde tudo é pensado para garantir a qualidade. Sacos azuis ajudam a conservar a cor da palha de trigo, potinhos que ficam no chão com cal ajudam a absorver a umidade e evitar a proliferação de fungos. Pode-se armazenar até 500 quilos de palha por ano.

O material é selecionado pelas artesãs e separado por espessura. “Com a trança fina a gente faz as flores pequenas. E com a palha grossa, a gente faz as peças maiores como o chapéu, a bandeja, a mandala e as flores grandes”, explica uma artesã.

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