Língua Portuguesa





A aula de 17/09/11
Professora tratou de assuntos como Ortografia, Regras e Elementos de Comunicação entre outros

Trabalho : A  Matéria ainda será enviada e disposta neste blog






ACENTUAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRAFIA


Nesta subseção, tratamos dos aspectos linguísticos relacionados à acentuação gráfica e à ortografia. Estes dois tópicos de gramática são essenciais para a produção de textos de acordo com a norma culta. Tanto em concursos, quanto em provas e trabalhos acadêmicos, a acentuação e ortografia não só serão necessárias como também serão exigidas como critérios de atribuição de nota. É necessário ressalvar, ainda, que já incluímos, na presente Orientação de Estudos, as modificações inseridas na língua portuguesa escrita pelo Novo Acordo Ortográfico assinado pelos países lusófonos (que têm o português como idioma oficial): Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.


Pré-Requisitos para Acentuação Gráfica

Há dois tipos de acentuação em língua portuguesa: a acentuação gráfica e a acentuação prosódica. Esta se refere à tonicidade (força da sílaba) e não depende de sinais gráficos para a indicação da sílaba tônica. Aquela, no entanto, depende de sinais gráficos [acento agudo (´) e acento e acento circunflexo (^). Tratamos, primeiramente, da acentuação gráfica e, posteriormente, elencamos algumas palavras que geram dúvidas quanto ao acento prosódico ou prosódia. Primeiramente, no entanto, retomaremos alguns conceitos prévios:

1) Vogais e semivogais: só pode haver uma vogal por sílaba em português. Em palavas como pai, mágoa, o que temos é o encontro de vogais e semivogais (as semivogais são fracas, eu não as ouço como as vogais que parecem ser). Para identificá-las, atente para o seguinte esquema:

VogaI= a ;

Semivogal (sv)= u, i;

Ora vogal, ora semivogal= e, o

OBS: Se E tem som de I ele é SV

Se E tem som de E ele é V

Se O tem som de U ele é SV

Se O tem som de O ele é V


Ex: Pai semivogal ( som de I)



Vogal ( som de A )



Mágoa Vogal ( som de A )



Semivogal ( som de U)



2) Encontros vocálicos: é o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:


a) Hiato = (separação) É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.

Ex: Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da, sa-ú-de, ju-iz, ju-í-zes, ra-i-nha, sa-í-da.


b) Ditongo = É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba.

Ditongo Decrescente (DD): quando a vogal está antes da semivogal, (V+SV)

Ex: Cai-xa = Ditongo decrescente oral.

Ditongo Crescente (DC): quando a semivogal está depois da vogal, (SV+V)

Ex: Cin-quen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressôo Nasal.


c) Tritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais.( SV+V+SV)

Ex: Uruguai, saguão.

Também pode ser oral ou nasal.

Ex: A-guei = Tritongo oral.

Enxáguem /enxagueim/= Tritongo nasal.


3)Tonicidade das sílabas: de acordo com a posição da sílaba tônica (=sílaba forte) a palavra pode ser:

a) Oxítona: a última sílaba é tônica: café, sofá, Itaipu, anel, varal etc.

b) Paroxítona: a penúltima sílaba é a tônica: revólver, túnel, Alexandre

c)Proparoxítona: antepenúltima sílaba é a tônica: lâmpada, oxítona, proparoxítona


REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA ACENTUAÇÃO GRÁFICA PROMOVIDAS PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

1) Inclusão efetiva das letras “ k,w,y” no alfabeto;



2) Eliminação do trema;



3) Todas as PROPAROXÍTONAS são acentuadas: crisântemo, lêvedo, ínterim etc.



4) MONOSSÍLABO tônico terminado em “A-E-O(S)” : má, fé, dó, sós, pés, pás.



5) OXÍTONAS terminadas em “A-E-O(S)” ; “EM-ENS”: sofá, cafés, dominó, armazém, parabéns.



6) PAROXÍTONAS terminadas em L- N- R- X- PS- US- I- IS- Ã- ÃS- ÃO- ÃOS- UM-UNS- EI- EIS- ONS

Ex.: túnel, hífen, revólver, tórax, bíceps, ônus, táxi, lápis, ímã, órgão, Estêvão, médium, álbuns, íon, prótons.



7) DITONGO CRESCENTE : louváveis, jóquei, Márcia.



8) Possuem acento I e U tônicos em hiato com a vogal anterior, ficando sozinhos ou com “S”:

ra-í-zes

A + I formam hiato e a letra I é tônica



ga-ú-cho

A + U formam hiato e a letra U é tônica



e-go-ís-ta

O e I formam hiato e a letra I é tônica e está acompanhada de S



ba-la-ús-tre

A e U formam hiato e a letra U é tônica e está acompanhada de S



OBSERVAÇÕES:

- I e U tônicos em hiato com um ditongo anterior perdem o acento agudo

Hiato entre I e U (tônico)

Ex. fei-ura

Ditongo decrescente entre a letra E e I



- No entanto, I e U , serão acentuados se estiverem em palavras oxítonas:

Ex: Piauí, Jundiaí



- Se o I for seguido de NH, não recebe acento: ra-i-nha, ba-i-nha, mo-i-nho etc.



- O I e U não recebem acento quando aparecem repetidos: xiita, vadiice, juuna, sucuuba, porém na palavra friísssimo há acento porque ela é uma palavra proparoxítona.



9) Ditongos tônicos abertos “ÉI-ÓI-ÉU” em oxítonas recebem acento: dói, herói, céu, fiéis, pastéis, troféus.

Obs: Os ditongos abertos ÉI e ÓI, se estiverem em palavras paroxítonas, não serão acentuados:

Ex: heroico, epopeia, assembleia.



10) Verbos TER e VIR e seus derivados



11) Palavras homógrafas (são palavras que têm igual grafia, mas a pronúncia e o significado diferentes), perdem acento diferencial.

OBS.:

Exceções: pôr e pôde.

O acento de fôrma (de bolo) é opcional, para diferenciar de forma (física);



12) Hiatos OO e EE perdem o acento circunflexo : voo, creem;



13) Caiu o acento agudo no “U” quando tônico e pronunciado nos grupos GU e QU seguidos de E ou I: apaziguem, averigue, obliquem.


HÍFEN

USA-SE HÍFEN:

1) Com prefixos, diante de palavra iniciada por H.

Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.

EXCEÇÃO: subumano (nesse caso a palavra humana perde o h).


2) Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato, semi-interno.


3) Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.

ATENÇÃO:

a) Nos demais casos, não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.


4) Com o prefixo SUB, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por R: sub-região, sub-raça etc.


5) Com os prefixos CIRCUM e PAN, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por M, N e VOGAL: circum-navegação, pan-americano etc.


6) Com os prefixos ex, vice, soto, sota, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.


7) Com os SUFIXOS de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: sabiá-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

8) Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.


9) O uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.

Ex: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.


10) Em palavras formadas por prefixos CIRCUM e PAN + palavras iniciadas em VOGAL, M OU N: pan-americano, circum-navegação.


11) Advérbios BEM e MAL: Usa-se o hífen com elemento que começa por VOGAL ou H: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-afortunado, mal-humorado.

OBS: O prefixo BEM, ao contrário de MAL, pode ligar-se por hífen com palavras iniciadas por consoante: bem-criado (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-falante (malfalante), bem-mandado (malmandado), bem-nascido (malnascido), bem-visto (malvisto).

NÃO SE USA HÍFEN:

2) Quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.

EXCEÇÃO: o prefixo CO aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por O: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.


3) Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de R ou S.

Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.

ATENÇÃO: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.


4) Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.


5) Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo


6) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.

Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé.

OBS: Permanecem com hífen para-lama, para-brisa, para-choque e para-raios.

7) Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais).

Ex: cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.

EXCEÇÕES: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

ORTOÉPIA/ORTOEPIA

A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente, comete-se cacoépia. A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente, comete-se cacoépia. É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem popular, mais descuidada e com tendência natural para a simplificação. Podemos citar como exemplos de cacoépia: - “guspe” em vez de cuspe. - “adevogado” em vez de advogado. - “estrupo” em vez de estupro. - “cardeneta” em vez de caderneta. - “peneu” em vez de pneu. - “abóbra” em vez de abóbora. - “prostar” em vez de prostrar.

Veja, abaixo, algumas palavras que geram dúvidas quanto à ortoépia:

CORRETAS ERRADAS

adivinhar advinhar

advogado adevogado

apropriado apropiado

aterrissar aterrisar

bandeja bandeija

bochecha buchecha

boteco buteco

braguilha barguilha

bueiro boeiro

cabeleireiro cabelereiro

caranguejo carangueijo

eletricista eletrecista

empecilho impecilho

estupro, estuprador estrupo, estrupador

fragrância fragância

frustrado frustado

lagartixa largatixa

lagarto largato

mendigo mendingo

meteorologia metereologia

mortadela mortandela

murchar muchar

paralelepípedos paralepípedos

pneu peneu

prazerosamente prazeirosamente

privilégio previlégio

problemas poblemas ou pobremas

próprio própio

proprietário propietário

psicologia, psicólogo pissicologia, pissicólogo

salsicha salchicha

sobrancelha sombrancelha

superstição supertição

verruga berruga

PRINCIPAIS REGRAS DE ORTOGRAFIA

Ortografia é a parte da gramática que ensina a escrita correta das palavras.

A palavra ortografia é composta de dois radicais de origem grega: orto (= certo, direito, reto, correto, justo, exato) + grafo (= escrita, descrição) + o sufixo formador de substantivos: -ia.

A LETRA H

Essa letra não possui valor fonético em nossa língua. Emprega-se nos seguintes casos:

a) no início de certas palavras, devido à etimologia: hoje (origem latina: hodie); horizonte (origem grega: horizon)

b) na formação dos dígrafos ch, lh e nh: chapéu, palha, ninho

c) nos compostos unidos por hífen: sobre-humano, anti-higiênico

d) no substantivo próprio Bahia devido à secular tradição.

e) no início ou no final de algumas interjeições: ih!, ah!, oh!, hem?

EMPREGA-SE X:

a) depois de ditongos: caixa, baixa, faixa, peixe, trouxa.

Exceções: guache, caucho (e derivadas: recauchutar, recauchutagem).

b) depois da inicial en: enxerto, enxada, enxotar, enxergar . Se, contudo, houver o prefixo en- seguido de palavra iniciada por ch, esse dígrafo deverá ser mantido: cheio encher, enchimento,chiqueiro enchiqueirar, chumaço, enchumaçar, charco, encharcar.

c) depois da inicial me: México, mexerico, mexerica, mexilhão. Exceções: mecha, mechar, mechoação (erva purgativa).


EMPREGAM-SE C E Ç:

a) depois de ditongos: eleição, traição, coice, ouço.

b) em palavras de origem árabe, tupi ou africana: cetim (árabe), paçoca (tupi), muçulmano (árabe) caçula (africana), araçá (tupi) miçanga (africana).

c) em formas correlatas de palavras terminadas com -to ou -ter: ereto - ereção correto - correção deter detenção

d) nos sufixos -ação, -aço(a) e -iço(a): aspiração, ricaço, barcaça, sumiço, pontuação, barbaça, carniça, balaço.

EMPREGA-SE SS:

a) nos substantivos relacionados a verbos com o radical ced: aceder - acesso ceder - cessão

b) nos substantivos relacionados a verbos com o radical met: submeter - submissão intrometer - intromissão

c) nos substantivos relacionados a verbos com a terminação tir: permitir – permissão discutir - discussão

d) nos substantivos relacionados a verbos com o radical prim: reprimir - repressão comprimir - compressão

e) nos substantivos relacionados a verbos com o radical gred: agredir - agressão regredir - regressão

EMPREGA-SE S:

a) no sufixo -ês indicador de origem, procedência: chinês, burguês, calabrês, montês.

b) nos sufixos -esa e -isa formadores de femininos: marquesa, profetisa, duquesa, diaconisa

c) nos sufixos -oso e -osa formadores de adjetivos: gostoso, amorosa, afetuoso, pomposa

d) depois de ditongos: lousa, deusa, coisa, náusea

EMPREGA-SE Z:

a) nos verbos formados pelo sufixo -izar: atual + izar atualizar civil + izar civilizar fiscal + izar fiscalizar Contudo, usa-se s, e não z, quando se acrescenta o sufixo -ar a palavras que já possuem s no radical: friso + ar= frisar; análise + ar= analisar; pesquisa + ar= pesquisar.

b) nos substantivos abstratos derivados de adjetivos: rígido – rigidez, gentil - gentileza

viúvo - viuvez ,certo – certeza, áspero- aspereza, malvado - malvadeza

c) nos sufixos formadores de aumentativos e diminutivos: corpo - corpanzil cão - canzarrão flor - florzinha mãe - mãezinha Porém, quando a palavra primitiva contém a letra s, esta se conserva na derivação: mesa- mesinha casa - casinha rosa - rosinha princesa - princesinha

d) no sufixo -triz formador de femininos: ator – atriz, embaixador – embaixatriz, imperador - imperatriz

EMPREGA-SE J:

a) na conjugação de verbos terminados em -jar: encorajar = encorajei, encorajem despejar = despejei, despejem

b) nas palavras de origem tupi, africana ou árabe: pajé, jibóia (origem tupi), canjica, jeribita (origem africana), alfanje, alforje (origem árabe).

c) nas palavras derivadas de outras que já contêm a letra J: varejo - varejista cereja - cerejeira brejo- brejeiro

Emprega-se G:

a) nos substantivos terminados por -agem, -igem e -ugem: barragem, vertigem, penugem, aragem, fuligem, ferrugem. Exceções: pajem e lambujem. b) nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio e -úgio: pedágio, colégio, prestígio, relógio, refúgio

As vogais E e I:

a) grafam-se com E algumas formas verbais em que o infinitivo termina em -oar e -uar: abençoar - abençoe perdoar - perdoe efetuar - efetue atenuar - atenue

b) grafam-se com E as formas verbais em que o infinitivo termina em -ear: passear passeio, passeias, passeamos, passeais, passeiam rodear - rodeio, rodeias, rodeia, rodeamos, rodeais, rodeiam

c) grafam-se com E palavras formadas com o prefixo ante- (anterioridade): antevéspera, antealvorada, anteaurora, antecâmara.

d) grafam-se com E palavras derivadas com a raríssima terminação -eano(a): coreano, guineano, montevideano e) grafam-se com I as formas verbais em que o infinitivo termina em -air, -oer, e -uir: atrair - atrai corroer - corrói influir - influi f) grafam-se com I as formas verbais em que o infinitivo termina em -iar:

variar - vario, varias, varia, variamos, variais, variam copiar - copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam Exceções: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar = (MARIO). Ex: eu medeio, eu anseio, ela incendeia, muitos odeiam g) grafam-se com I palavras formadas com o prefixo anti- (oposição): antiabortivo, antiácido, antiacústico, antidemocrático, anticristo. h) grafam-se com I palavras derivadas com a terminação -iano(a): açoriano, alasquiano, bachiano, machadiano, wagneriano. Para o adjetivo derivado de Acre há duas grafias: acreano (forma oficial) e acriano (forma preferível).

As vogais O e U

É frequente, em razão da pronúncia, a troca do o pelo u ou vice-versa. Observe a grafia de algumas palavras com essas letras:

a) escrevem-se com O: abolir, amêndoa, amontoar, boate, boteco, botequim,

bússola, cobiçar, cortiça, engolir, , moleque, molusco, nódoa, óbolo, poleiro, polenta,

mosquito, silvícola, toalete, tossir, tostão, zoar, etc.

b) escrevem-se com U: acudir, amuleto, bônus, bueiro, bulir, camundongo, cinquenta,

cutia, curtume, embutir, entupir, íngua, jabuti, jabuticaba, lóbulo, mandíbula,

muamba, supetão, tábua, tabuada, tabuleiro, urtiga, etc.

OBSERVAÇÃO: A simples troca do e pelo i modifica completamente o sentido de

muitas palavras.

Observe: área (superfície) - ária (melodia/ parte de uma ópera)

arrear (pôr arreios) - arriar (abaixar)

delatar (denunciar) - dilatar (distender/aumentar)

FORMAS VARIANTES

Existem na língua portuguesa inúmeras palavras que apresentam dupla grafia. Nesses casos, qualquer uma é considerada correta. Eis algumas das mais interessantes:

abdômen ou abdome cumular ou acumular

loiro ou louro afeminado ou efeminado

debulhar ou desbulhar maquiagem ou maquilagem

aluguel ou aluguer degelar ou desgelar

marimbondo ou maribondo amídala ou amígdala

dependurar ou pendurar mobiliar ou mobilhar

aritmética ou arimética empanturrar ou empaturrar

nenê ou neném arrebentar ou rebentar

entoação ou entonação parêntese ou parêntesis

arrebitar ou rebitar estralar ou estalar

percentagem ou porcentagem assoalho ou soalho

flauta ou frauta projétil ou projetil

assobiar ou assoviar flecha ou frecha

radioatividade ou radiatividade assoprar ou soprar

fleuma ou flegma rastro ou rasto

azaléia ou azálea geringonça ou gerigonça

réptil ou reptil bêbado ou bêbedo

hem? ou hein? surrupiar ou surripiar


PROBLEMAS GERAIS DA NORMA CULTA


Nosso objetivo é elencar alguns problemas recorrentes no uso da norma culta. Para isso, transcrevemos, com algumas alterações (comentários, supressões, substituições de exemplos), o capítulo referente a tópicos de linguagem, do professor Nílson Teixeira de Almeida (ver bibliografia consultada).


A CERCA DE / ACERCA DE / CERCA DE / HÁ CERCA DE

a) A cerca de ou cerca de significam aproximadamente, mais ou menos:

Ex.: Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.

Cerca de três semanas depois recebi um convite dele para uma reunião íntima.” (Machado de Assis)

b) Acerca de é sinônimo de a respeito de:

Ex.: Falei acerca da situação econômica do Brasil. “Conversas na rua e no mesmo cartório acerca de sortes grandes.” (Machado de Assis)

c) Há cerca de exprime tempo decorrido, significando faz aproximadamente:

Ex:Ele viajou há cerca de duas horas. Reside aqui há cerca de cinco anos.


A FIM / AFIM


a) A fim integra a locução a fim de, significando com o objetivo de:

Ex: Estou na escola a fim de aprender mais.

b) Afim é adjetivo variável, significando semelhante, que tem afinidade:

Ex: Sempre tivemos idéias afins. (= semelhantes).


A PRINCÍPIO / EM PRINCÍPIO / POR PRINCÍPIO (Muita atenção!)

a) A princípio significa inicialmente, no começo:

Ex: A princípio tudo ia bem, de repente... “Capitu, a princípio, não disse nada.” (Machado de Assis)

b) Em princípio significa em tese, antes de tudo:

Ex: Em princípio toda criança tem direito à educação.


c) Por princípio significa por forte razão, por convicção, em virtude de valores morais:

Ex: Por princípio, ele não aceitava o divórcio.


AO ENCONTRO DE / DE ENCONTRO A

a) Ao encontro de significa a favor de:

Ex: A decisão do governo veio ao encontro dos meus anseios. Sua decisão vem ao encontro de meus interesses.


b) De encontro a exprime idéia de oposição, choque:

Ex: Os gestos do jogador foram de encontro aos princípios morais. Dirigindo apressadamente, foi de encontro ao muro.


AO INVÉS DE / EM VEZ DE

a) Ao invés de indica oposição, significando ao contrário de:

Ex: Ao invés de chorar, riu ironicamente.

b) Em vez de indica substituição, significando em lugar de:

Ex: Em vez de ir para o Japão, foi para a China. OBSERVAÇÃO Havendo dúvida, empregue sempre em vez de, já que essa locução serve para as duas situações.


A PAR / AO PAR

a) A par significa ciente, bem informado:

Ex: Meu pai já está a par dos acontecimentos.

b) Ao par só deve ser empregada para indicar equivalência cambial:

Ex: O Brasil já elevou o papel-moeda, deixando o real e o dólar quase ao par.


MAS / MAIS (Atenção!!! Muitos confundem os dois casos)

Mas é uma conjunção adversativa indicativa de oposição, contrariedade. Pode ser substituída por porém, todavia, contudo: “É apenas um sino, mas é de ouro.” (Rubem Braga)

b) Mais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefinido: Ela é a mais bonita das candidatas. (advérbio de intensidade, modificando o adjetivo bonita) Você cometeu mais erros hoje do que eu. (pronome indefinido, modificando o substantivo erros)

MAU / MAL

a) Mau é adjetivo, antônimo de bom. Refere-se, portanto, a substantivos: Escolhemos um mau momento para viajar. Indivíduo de mau caráter não merece confiança.

b) Mal tem os seguintes valores morfológicos:

1) advérbio de modo - antônimo de bem: Sua redação está bastante mal estruturada. Ela é muito mal-educada. Tudo não passou de um mal-entendido. Essa menina sempre se comporta mal em público.

2) conjunção subordinativa temporal - sinônimo de assim que, quando: Mal amanhece, muitos saem para o trabalho. ―Mal entrou em casa, tocou o telefone.” (Dalton Trevisan)

3) substantivo Esse (pronome demonstrativo) mal é difícil de curar. O mal nos espreita nos mínimos aspectos da vida. Valha-nos, Deus!

ONDE / AONDE / DONDE

a) Onde é usado com verbos que exprimem estaticidade, permanência: Você pode me informar onde fica a farmácia mais próxima? Não sei onde moram aquelas garotas.


b) Aonde é usado com verbos que indicam movimento, deslocamento: Aonde iremos agora? Aonde você pretende nos levar? Aonde você quer chegar com esse argumento?


c) Donde é a união da preposição de + onde: Donde ele veio?


POR QUE / POR QUÊ / PORQUE / PORQUÊ (muito cobrado em concursos)

a)Por que deve ser grafado separadamente quando se trata de duas palavras: preposição por + pronome que. Assim, temos os seguintes casos:

- Quando equivale a pelo qual e variações, temos a preposição por seguida do pronome relativo que: Este é o ideal por que luto. (= pelo qual) Essa é a profissão por que sempre ansiei. (= pela qual)

- Quando equivale a por qual razão, por qual motivo, trata-se da preposição por seguida do pronome interrogativo que. Ex: Por que seu amigo não veio à festa? (= Por qual razão) Não sei por que ele faltou. (= por qual motivo)

b) Por quê: quando o pronome interrogativo se posiciona no final da frase ou aparece seguido de pausa forte, ele deve receber acento circunflexo: Seu amigo não veio por quê? Ele não veio, não sei por quê. Você reclama de tudo, por quê, meu filho?

c) Porque deve ser grafado numa só palavra quando se trata de uma conjunção equivalente a uma vez que, visto que, pois ou para que: Não fui à escola porque [uma vez que] estava doente. Feche a porta porque [visto que] está ventando muito. “Eu canto porque [visto que] o instante existe/e a minha vida está completa.” (Cecília Meireles) “Orai, porque não entreis em tentação.” (Pe. Manuel Bernardes)

d) Porquê só deve ser empregado como substantivo. Neste caso, aparece sempre antecedido de um determinante: Desconheço o porquê de tantas mentiras. Não aceito mais os seus falsos porquês.

PORVENTURA / POR VENTURA

a) Porventura significa acaso, por acaso: Porventura é permitido estacionar o carro nesta rua?


b) Por ventura significa por sorte: Por ventura, estamos livres daqueles vizinhos impertinentes. Benza Deus!


SE NÃO /SENÃO

a) Se não equivale a caso não: Se não (=caso não chova) chover, iremos à praia amanhã.

b) Senão equivale a do contrário, mas sim, a não ser, defeito, mácula. No caso de significar defeito ou mácula, tem valor substantivo e deve ser antecedido de um determinante: Ex: “O melhor é ires de vontade, senão (caso contrário) vais a mal.” (Domingos Monteiro) Ex: “(...) por desgraça dele a primeira moeda grande que achara não era ouro nem prata, senão (mas sim) ferro, duro ferro.” (Machado de Assis) Ex: “Não falava senão (a não ser) do seu priminho (...)” (Camilo Castelo Branco) Ex: “Nem um senão (uma mácula/um defeito) no todo dela existe. / É bela.” (Alberto de Oliveira)


TAMPOUCO / TÃO POUCO

a) Tampouco corresponde a também não: Ex: Quem não entende um olhar, tampouco pode compreender uma explicação. (Manuel Bandeira)

b) Tão pouco corresponde a muito pouco: Ex: Trabalho tanto, e ganho tão pouco!


CRASE

Crase é a fusão de duas vogais idênticas, isto é, a contração ou fusão da preposição a com os artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a (=aquela), as (aquelas), aquele, aquela, aquilo, aquiloutro, aqueloutro. O sinal que indica a crase (`) chama-se acento grave e não “crase”.

Para saber se ocorre ou não a crase, basta seguir três regras básicas:

1º) Só ocorre crase DIANTE DE PALAVRAS FEMININAS, portanto nunca use o acento grave indicativo de crase diante de palavras que não sejam femininas.

Ex. O sol estava a pino. Sem crase, pois pino não é palavra feminina.

Ela recorreu a mim. Sem crase, pois mim não é palavra feminina.

Vou a pé para escola. Sem crase, pois pé é palavra masculina.

Estávamos prontos a esperar pelo cometa. Sem crase, pois esperar é verbo.

2º) Se a preposição a vier de um VERBO QUE INDICA DESTINO (ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por outro que indique procedência (vir, voltar, chegar...); se, diante do que indicar procedência, surgir da, diante do que indicar destino, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

Ex. Vou a Porto Alegre. Sem crase, pois Venho de Porto Alegre.

Vou à Bahia. Com crase, pois Venho da Bahia.

Atenção: Depois das palavras Europa, África, Ásia (continentes), França, Espanha, Escócia, Inglaterra e Holanda a crase é FACULTATIVA.

Ex: Fui a Europa/Fui à Europa. No entanto, em uma redação, use sempre o sinal indicativo da crase.

3º) Se não houver verbo indicando movimento, TROCA-SE A PALAVRA FEMININA POR OUTRA MASCULINA; se, diante da masculina, surgir ao, diante da feminina, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

Ex. Assisti à peça. Com crase, pois Assisti ao filme.

Paguei à cabeleireira. Com crase, pois Paguei ao cabeleireiro.

Respeito as regras. Sem crase, pois Respeito os regulamentos.

OBS: Substitua a palavra feminina por uma masculina, se a = ao, crase, há.

Se a = o, crase por quê? A mãe envia a carta à filha. O pai envia o cartão ao filho.

CASOS ESPECIAIS

a) Diante das palavras moda e maneira, das expressões adverbiais à moda de e à maneira de, mesmo que as palavras moda e maneira fiquem subentendidas, ocorre crase. Ex. Fizemos um churrasco à gaúcha. Comemos bife à milanesa, frango à passarinho e espaguete à bolonhesa. Ele discursa à Fidel Castro.

b) Nos adjuntos adverbiais de modo, de lugar e de tempo femininos, ocorre crase.

Ex. à tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras, às tontas, à direita, à esquerda, à vontade, à revelia ...

c) Nas locuções prepositivas e conjuntivas femininas ocorre crase.

Ex. à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de, à espera de, à medida que, à proporção que...

d) Diante da palavra distância, só ocorrerá crase, se a palavra distância vier determinada numericamente.

Ex. Reconheci-o a distância. Reconheci-o à distância de duzentos metros.

e) Diante do pronome relativo QUE ou da preposição DE, quando for fusão da preposição a com o pronome demonstrativo a, as (= aquela, aquelas).

Ex. Essa roupa é igual à (a aquela) que comprei ontem.

Sua voz é igual à de um primo meu.

f) Diante dos pronomes relativos A QUAL, AS QUAIS, quando o verbo da oração subordinada adjetiva exigir a preposição a, ocorre crase.

Ex. A cena à qual assisti foi chocante. (quem assiste, assiste a algo) Oração subordinada adjetiva

g) Quando o a estiver no singular, diante de uma palavra feminina no plural, não ocorre crase.

Ex. Referi-me a todas as alunas, sem exceção. Não gosto de ir a festas desacompanhado.

h) Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, a não ser que cause ambiguidade. Ex. Preencheu o formulário a caneta.

Paguei a vista minhas compras.

Recebeu a bala na porta do carro.

Recebeu à bala os assaltantes.

Hoje nós matamos a fome.

Hoje queriam matar-nos à fome.

i) Não se usa crase entre palavras femininas repetidas.

Ex: Ficamos cara a cara com o perigo.

Os competidores ficaram frente a frente.

Tome esse remédio gota a gota

j) A palavra CASA: A palavra casa só terá artigo, se estiver especificada, portanto só ocorrerá crase diante da palavra casa nesse caso.

Ex. Cheguei a casa antes de todos.

Cheguei à casa de Ronaldo antes de todos.

k) A palavra TERRA: Significando planeta, é substantivo próprio e tem artigo, consequentemente, quando houver a preposição a, ocorrerá a crase.

Significando chão firme, solo, só tem artigo, quando estiver especificada, portanto só nesse caso poderá ocorrer a crase.

Ex. Os astronautas voltaram à Terra.

Os marinheiros voltaram a terra.

Irei à terra de meus avós.

l) Há crase antes dos pronomes de tratamento Senhora, Senhorita, Madame e Dona (este quando vem precedido por adjetivo).

Ex: Dirigiu-se à senhorita Andréia.

Entreguei a chave à bondosa dona Anita.

Uso Facultativo da Crase (posso usar ou não):

a) Diante de pronomes possessivos femininos, é facultativo o uso do artigo, então, quando houver a preposição a, será facultativa a ocorrência de crase.

Ex. Referi-me a sua professora.

Referi-me à sua professora.

Obs: Se houver nome de parentesco (mãe, irmã, tia etc), antes do pronome possessivo NÃO haverá crase.

Refiro-me a minha irmã.

b) Após a preposição até, é facultativo o uso da preposição a, portanto, caso haja substantivo feminino à frente, a ocorrência de crase será facultativa.

Ex. Fui até a secretaria. ou Fui até à secretaria.

Fiz um elogia à Helena. ou Fiz um elogia a Helena.

ATENÇÃO: Se a mulher for um vulto histórico, NÃO SE USA CRASE.

Ex: Refiro-me a Cleópatra.

EXERCÍCIOS DE ACENTUAÇÃO, HÍFEN, ORTOGRAFIA, CRASE E PROBLEMAS GERAIS DA NORMA CULTA



DATA DE ENTREGA: 17/09/2011 TURMA: ______________________





NOME RA


1) Obedecendo às regras, coloque, se necessário, acento gráfico nas palavras em destaque; depois, respectivamente, marque a alternativa correta.

O juiz inflexivel foi a ruina de Estevão, o qual não atendia aos reclamos dos orfãos.

Obs.: Palavras destacadas: juiz, inflexivel, ruina, Estevão, orfãos.

a) não há, agudo, agudo, circunflexo, não há

b) agudo, agudo, agudo, não há, não há

c) não há, agudo, agudo, circunflexo, agudo

d) agudo, agudo, não há, não há, agudo

e) não há, agudo, não há, circunflexo, agudo

2) Assinale a única afirmativa INCORRETA. No vocábulo:

a) Insônia há um ditongo oral crescente.

b) Quando há um ditongo nasal crescente.

c) Raios há um tritongo.

d) Também há um ditongo nasal decrescente.

e) Pior há um hiato.


3) Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:

a) caótico - ditongo decrescente

b) cardeal - ditongo crescente

c) estóico - ditongo crescente

d) filosofia - hiato

e) pequei - tritongo

4) Assinale a opção cujas palavras seguem a mesma regra de acentuação:

a) atrás - haverá - também - após

b) insônia - nível - pólen - película

c) pés - lá - já - dó

d) centímetros - escrúpulos - fósseis

e) pára - táxi - fácil - tirá-lo

5) Os pais_______ na tv que os desenhos animados______ grande influência sobre seus filhos, mas_________ , também, que faz parte da infância.

a) vêm, tem, crêm

b) veem, tem, creem

c) vem, tem, creem

d) veem, têm, creem

e) vêm, têm, crêem

6) Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:

a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.

b) Ela é muito mal‐educada.

c) Ele tomou um belo ponta‐pé.

d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.

e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.

7) Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:

a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.

b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.

c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.

d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.

e) O autodidata fez uma autoanálise.


8) Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.

a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.

b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.

c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.

d) O recém‐chegado veio de além‐mar.

e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.

9) Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:

a) em nenhuma delas.

b) na segunda palavra.

c) na terceira palavra.

d) em todas as palavras.

e) na primeira e na segunda palavra.


10) Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?

a) sobreumano ‐ interregional

b) sobrehumano ‐ interregional

c) sobre‐humano ‐ inter‐regional

d) sobrehumano ‐ inter‐regional

e) sobre‐humano ‐ interegional


11) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta:

"Comunicamos ..... Vossa Senhoria que encaminhamos ..... petição anexa ..... Divisão de Fiscalização que está apta ..... prestar ..... informações solicitadas."

a) a, a, à, a, as

b) à, a, à, a, às

c) a, à, a, à, as

d) à, à, a, à, às

e) à, a, à, à, as

12) (FUVEST) ....... noite, todos os operários voltaram ....... fábrica e só deixaram o serviço ....... uma hora da manhã.

a) Há, à, à

b) A, a, a

c) À, à, à

d) À, a, há

e) A, à, a

13) Assinale a frase em que o emprego de senão / se não está errado.

a) Não sabia outra coisa se não bordar.

b) Eles eram concorrentes, se não inimigos.

c) Isto não cabe a mim, senão a ele.

d) Se não vierem todos, ficaremos aqui.

14) (Assinale a alternativa em que não deve haver o sinal da crase:

a) O sonho de todo astronauta é voltar a Terra.

b) As vezes, as verdades são duras de se ouvir.

c) Enriqueço, a medida que trabalho.

d) Filiei-me a entidade, sem querer.

e) O sonho de todo marinheiro é voltar a terra.

15) Marque a opção em que todas as palavras estão corretamente grafadas:

a) presunsão / recenseamento / alvíssaras / prazeirosamente

b) irascivo / incandescer / dissipar / revezamento

c) obsessão / distensão / rescindir / sombrancelha

d) sucessão / grangear / dissemelhante / tez

e) irriquieto / cúpula / rabugice / anis

16) Assinale a frase correta:

a) Por que motivo preferiu vim aqui, do que me esperar na rua?

b) Por que você preferiu vim aqui, do que me esperar na rua?

c) Porque você preferiu mais vir aqui que me esperar na rua?

d) Porque motivo você preferiu vir aqui, antes que me esperar na rua?

e) Por que motivo você preferiu vir aqui a me esperar na rua?

17) A grafia certa:

a) civilisar

b) padronisar

c) concretisar

d) humanisar

e) paralisar

18) Marque a alternativa em que todas as palavras se completam corretamente com a letra ao lado:

a) mon_e; ar_ila; bre_eiro; cônju_e (g)

b) e_traviar; e_pansão;_ucro; fu_ico (x)

c) d_gladiar; cód_a; efetu_; quas_ (e)

d) tereb_ntina; _figênia; pát_o; cum_eira (i)

e) e_pontâneo; mi_to; va_ar; gro_a (s)


19) jiló - chuchu - ascessor - acesso.

Em relação à escrita das palavras acima, podemos afirmar que:

a) nenhuma das palavras está escrita corretamente.

b) todas as palavras estão escritas corretamente.

c) a 1- e a última palavras apresentam erro.

d) a 2- e a 4- palavras estão escritas de forma errada.

e)a 3ª palavra está escrita de forma incorreta.


20) Complete as lacunas, usando adequadamente mas / mais / mal / mau:

Pedro e João,_____ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um momento _____para comunicar aos pais que iria viajar nas

férias;_____ seus dois irmãos deixaram os pais __ sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.

a) mau - mal - mais- mas

b) mal - mal - mais - mais

c) mal - mau - mas- mais

d) mal - mau - mas - mas

e) mau - mau - mas - mais

Obrigado

Obrigado

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