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Pedagogia
Pedagogia: A Ciência do Ensino
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo.
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo.
domingo, 18 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Trabalhos Escolares
Todo trabalho acadêmico precisa seguir normas de formatação específicas de cada Instituição.
Estas normas normalmente são as da ABNT* (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Estas normas normalmente são as da ABNT* (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Formatação de Trabalhos como Artigos Científicos,
Trabalhos Acadêmicos, Resenhas,TCC e
Monografias.
Trabalhamos como montagem de Sites, Blog e Slides
em Power point.
Desenvolvimento de Logotipos e Arte Final.
Responsabilidade e profissionalismo
telefone : (12) 991-966813
Autismo
Você sabia que o alguns Autista tem melhor memorização que qualquer outro ser.
Os autistas realmente apresentam, não somente uma memória surpreendente, mas também outras habilidades extraordinárias que não são exibidas pela maioria das pessoas, incluindo cáculo matemático, habilidades artísticas e musicais.
Os autistas realmente apresentam, não somente uma memória surpreendente, mas também outras habilidades extraordinárias que não são exibidas pela maioria das pessoas, incluindo cáculo matemático, habilidades artísticas e musicais.
Com relação a sua memoria, eles são capazes de se lembrar e responder prontamente, por exemplo, que dia da semana foi 4 de abril de 1958. Eles também podem se lembrar de datas de nascimento e morte de amigos ou de pessoas publicas como de presidentes, de suas famílias. Costumam também se lembrar de pessoas que não viram há mais de 20-30 anos.
A razão pela qual alguns indivíduos autistas apresentam estas habilidades ainda é desconhecida. É possível pensar em uma compensação de regiões cerebrais especializadas dada a deficiência de outras. Existem muitas teorias, mas nenhuma evidencia sustenta qualquer uma delas. Dr. Rimland do Center for the Study of Autism, nos EUA, especula que estes indivíduos "têm uma inacreditável habilidade de concentração e podem focalizar completamente a sua atenção em uma área especifica de interesse".
Silvia Helena Cardoso, PhD, Psicobióloga, Campinas (SP).
TEA
Autismo quem nunca ouviu esta palavra, Optei por desenvolver meu TCC com esta Tema por ser desafiador para mim, um mundo imaginável, desconhecido, desafiador, outras síndromes já tinha conhecimento, me apaixonei. O Autismo é um transtorno que dentro de suas diferenciações tem seu lado positivo, me desafiei e não me arrependo de forma alguma pela decisão, amo desafios e devemos estar sempre prontos a aprender o desconhecido. quem diria algo que para mim era um mundo distante hoje é muito próximo, obrigado meu Deus por me permitir ser esta pessoa desafiadora que o senhor sempre me ilumine para buscar algo que desconheço e também possa me aperfeiçoar sempre. Hoje acredito que sou uma pequena somatória de pessoas no mudo do Autismo que pode tentar olhar de frente o problema, a cada dia me supero na minha profissão de Psicopedagoga.
by Ericka Vanessa Psicopedagoga - Educação em Artes
Curso on line grátis
Acesse : http://conefam.com.br/conefam/
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EM BREVE, CRONOGRAMA COMPLETO
Relatos de Marcos Mion... meu filho é autista
Marcos Mion desabafa sobre filho autista: "Não tente 'nos curar', tente nos entender"
O apresentador da Record voltou a comentar sobre seu "anjo" nas redes sociais
O apresentador Marcos Mion voltou a falar sobre a saúde do filho, Romeo, portador de uma deficiência que leva a ter dificuldades no desenvolvimento.
O apresentador da Record voltou a comentar sobre seu "anjo" nas redes sociais
O apresentador Marcos Mion voltou a falar sobre a saúde do filho, Romeo, portador de uma deficiência que leva a ter dificuldades no desenvolvimento.
Em sua conta no Instagram, Mion publicou uma mensagem em inglês, com tradução na legenda: "Autismo não é uma doença. Não tente 'nos curar', tente nos entender. Um amor. Família primeiro. Meu anjo".
Há pouco mais de um mês, o apresentador da Record falou pela primeira vez sobre o tratamento do filho no exterior. Em seu depoimento, Mion fala sobre a escolha da família de ter uma base no Brasil e outra em Miami para o tratamento do herdeiro, sobre a experiência única de criar o filho e sobre a rotina normal do garotinho na família e no convívio escolar.
Há pouco mais de um mês, o apresentador da Record falou pela primeira vez sobre o tratamento do filho no exterior. Em seu depoimento, Mion fala sobre a escolha da família de ter uma base no Brasil e outra em Miami para o tratamento do herdeiro, sobre a experiência única de criar o filho e sobre a rotina normal do garotinho na família e no convívio escolar.
“Quem somos nós? Famílias abençoadas com uma criança especial. (...) Demorou algum tempo para termos essa certeza pq ele não se encaixa em nenhum diagnóstico e segue evoluindo e aprendendo no seu ritmo. Todos especialistas dizem que ele não é autista, não é asperger, enfim, que ele não é nada além de uma criança que se encaixa na sigla NOS – Not Otherwise Specified, que significa ‘Sem Outras Especificações’, mas que faz parte do spectrum autista. E por que é bom ele não se encaixar em nenhum diagnóstico? Porque ele pode ser ele! Com todo seu potencial, seu jeito único, suas características, vitórias e limitações, e não o que um especialista determine que ele seja. (...)Peço, de coração, para que os pais nunca parem de acreditar, independente de um rotulo, e estimulem sempre seus filhos especiais, pois eles tem muito a nos ensinar. Eles so precisam de amor e apoio.”, declarou o apresentador.
Romeo nasceu prematuro, aos sete meses e meio, pois Suzana Gullo teve falta de líquido amniótico, que protege o bebê de agressões externas e doenças. Além disso, o bebê também teve uma luxação congênita na junção do fêmur com a bacia, problema comum em crianças que nascem sentadas. Ele usou aparelhos de correção, foi operado aos três meses e ficou engessado mais dois, tendo uma ótima recuperação. Informações presentes na edição 663 da Revista CARAS, de 2006, quando os pais apresentaram a criança.
Confira o depoimento completo de Marcos Mion em seu Facebook:
"Deus me deu um presente.
Fui um dos escolhidos.
Somos muitos, mas ainda uma minoria.
Se fossemos a maioria, o mundo seria um lugar com muito mais amor incondicional e puro, com mais respeito, paciência e valores.
Somos muitos, mas ainda uma minoria.
Se fossemos a maioria, o mundo seria um lugar com muito mais amor incondicional e puro, com mais respeito, paciência e valores.
Quem somos nos?
Famílias abençoadas com uma criança especial.
Famílias abençoadas com uma criança especial.
Sim, nos seus primeiros anos de vida, eu e minha mulher, Suzana, percebemos que nosso filho mais velho, Romeo, é uma criança com dificuldades de desenvolvimento.
Demorou algum tempo para termos essa certeza pq ele nao se encaixa em nenhum diagnostico e segue evoluindo e aprendendo no seu ritmo.
Todos especialistas dizem que ele nao é autista, nao é asperger, enfim, que ele nao é nada além de uma criança que se encaixa na sigla NOS - Not Otherwise Specified, que significa "Sem Outras Especificações" mas que faz parte do spectrum autista.
Todos especialistas dizem que ele nao é autista, nao é asperger, enfim, que ele nao é nada além de uma criança que se encaixa na sigla NOS - Not Otherwise Specified, que significa "Sem Outras Especificações" mas que faz parte do spectrum autista.
E por que é bom ele não se encaixar em nenhum diagnostico?
Pq ele pode ser ele! Com todo seu potencial, seu jeito unico, suas características, vitorias e limitações, e nao o que um especialista determine que ele seja.
O diagnostico é a maneira mais eficaz de limitar alguem, de não ver sua beleza e singularidade.
Pq ele pode ser ele! Com todo seu potencial, seu jeito unico, suas características, vitorias e limitações, e nao o que um especialista determine que ele seja.
O diagnostico é a maneira mais eficaz de limitar alguem, de não ver sua beleza e singularidade.
Qualquer criança que pertence ao spectrum, seja qual for a especificação, tem uma luz unica, diferente e seu caminho é ilimitado! Peço, de coração, para que os pais nunca parem de acreditar, independente de um rotulo, e estimulem sempre seus filhos especiais, pois eles tem muito a nos ensinar. Eles so precisam de amor e apoio.
Nos, desde seu nascimento, acompanhamos seu desenvolvimento de perto e buscamos os melhores especialistas no Brasil e fora.
Sempre sou questionado do pq fiz a segunda base da minha familia em Miami e pq passamos tanto tempo aqui. Essa mudança aconteceu, porque aqui encontramos uma especialista que desenvolveu um metodo com o qual nos identificamos muito, que foi essencial para entendermos a situaçao e para o Romeo ter as melhores condições para firmar suas bases de desenvolvimento. Foi um perfeito complemento ao trabalho dos médicos e todos profissionais brasileiros que trabalham com a gente.
Sempre sou questionado do pq fiz a segunda base da minha familia em Miami e pq passamos tanto tempo aqui. Essa mudança aconteceu, porque aqui encontramos uma especialista que desenvolveu um metodo com o qual nos identificamos muito, que foi essencial para entendermos a situaçao e para o Romeo ter as melhores condições para firmar suas bases de desenvolvimento. Foi um perfeito complemento ao trabalho dos médicos e todos profissionais brasileiros que trabalham com a gente.
Assim, hoje em dia, Romeo vive uma vida normal, na escola, nas atividades, com família e amigos e é amado por todos que o cercam! Estes, alias, os grandes sortudos que, como eu e minha familia, tem a felicidade de conviver e aprender todos os dias com um ser humano tão evoluído.
Ele é minha maior inspiração como pai, como ser humano.
Como uma vez ele me disse: "Pai, eu sou seu irmao".
Sim filho, vc é meu irmão de alma.
Sim filho, vc é meu irmão de alma.
"Meu maior orgulho".
Dislexia saiba mais.....
Dislexia não é doença; transtorno da linguagem é confundido com falta de interesse e preguiça
A dislexia não é uma doença, mas sim um transtorno do desenvolvimento da linguagem que afeta a aprendizagem da leitura, da escrita e da soletração. É muitas vezes confundida com falta de interesse, desatenção ou preguiça. A falta de conhecimento ou precisão do diagnóstico penaliza muitas pessoas que, na verdade, precisam de ajuda e tratamento. “A dislexia é uma condição neurobiológica, pois é uma falha no processamento da informação no cérebro.
De modo geral, ela está associada a dificuldades em outras áreas do desenvolvimento, como a concentração, a memória de trabalho e a capacidade de organização. Suas causas não estão relacionadas ao baixo desempenho intelectual, escolarização deficiente ou problemas motivacionais e familiares, apesar de poder surgir concomitantemente a esses fatores”, explica a doutora em psicologia cognitiva pela Universidade de Dundee, na Escócia, Ângela Maria Vieira Pinheiro, professora titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente do II Fórum Mundial de Dislexia (IIWDF), que começa hoje em Belo Horizonte.
SAIBA MAIS...
Dislexia pode provocar uma redução no volume de massa cinzenta do cérebro
Estudo diz que dislexia é causada por ruído em conectividade cerebral
Dislexia: conheça histórias de quem aprendeu a viver com o transtorno de linguagem
Ela informa que pesquisas em diferentes países apontam que a prevalência da dislexia pode chegar a 10% da população, ou mais. Desse modo, cerca de 700 milhões de pessoas no mundo sofrem desta condição. “Vale destacar que o quadro irreversível é apenas para a parte neurológica da condição, uma vez que as suas manifestações comportamentais, tanto na linguagem falada quanto na escrita, podem ser prevenidas ou minimizadas”.
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Ela informa que pesquisas em diferentes países apontam que a prevalência da dislexia pode chegar a 10% da população, ou mais. Desse modo, cerca de 700 milhões de pessoas no mundo sofrem desta condição. “Vale destacar que o quadro irreversível é apenas para a parte neurológica da condição, uma vez que as suas manifestações comportamentais, tanto na linguagem falada quanto na escrita, podem ser prevenidas ou minimizadas”.
Promovido pela Dyslexia International, o Fórum Mundial é o segundo de uma série de cinco realizados em cada uma das cinco regiões designadas pela Unesco. O primeiro representou a Europa e América do Norte (França, 2010), o segundo a América Latina e o Caribe (BH, 2014) , sendo que os demais vão ocorrer na África (Maurício, 2016), Estados Árabes (2018) e na Ásia e Pacífico (2020). Na UFMG, o evento terá conferências, mesas redondas, grupos de discussão e workshops oferecidos por mais de 26 renomados pesquisadores internacionais, 15 pesquisadores nacionais e por autoridades educacionais. Um dos destaques será a sessão World Profile, na qual representantes de quatro das seis línguas oficiais da Unesco – árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol – apresentarão um relato dos trabalhos sobre “A melhor prática no ensino da leitura e da escrita”. “Outro ponto alto do evento será a apresentação dos resultados do curso Aprendizagem on-line, conhecimento básicos para professores. Dislexia, como identificar e o que fazer (confira a versão brasileira desse curso em dislexiabrasil.com.br).”
ORIENTAÇÃO
Ângela Pinheiro explica que a prevenção da dislexia ocorre por meio de programas de orientação de pais sobre como estimular o desenvolvimento da linguagem falada de suas crianças desde o nascimento (bom exemplo é o projeto de extensão desenvolvido no ambulatório de crianças de risco – ACRIAR – no Hospital das Clínicas da UFMG na capital mineira e nos postos de saúde) e por meio da identificação precoce no ensino infantil com o auxílio de professores bem treinados para reconhecer os primeiros indícios de risco do transtorno. “Ambos, pais e professores, devem ser conscientizados sobre os seus papéis como os primeiros agentes na identificação dos fatores precursores das dificuldades de aprendizagem, especialmente da dislexia”, indica a professora.
Ângela Pinheiro explica que a prevenção da dislexia ocorre por meio de programas de orientação de pais sobre como estimular o desenvolvimento da linguagem falada de suas crianças desde o nascimento (bom exemplo é o projeto de extensão desenvolvido no ambulatório de crianças de risco – ACRIAR – no Hospital das Clínicas da UFMG na capital mineira e nos postos de saúde) e por meio da identificação precoce no ensino infantil com o auxílio de professores bem treinados para reconhecer os primeiros indícios de risco do transtorno. “Ambos, pais e professores, devem ser conscientizados sobre os seus papéis como os primeiros agentes na identificação dos fatores precursores das dificuldades de aprendizagem, especialmente da dislexia”, indica a professora.
A psicóloga e professora da UFMG Ângela Maria Vieira Pinheiro, que preside o evento, diz que distúrbio está associado a baixa concentração, memória no trabalho e capacidade de organização da pessoa (Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
A psicóloga e professora da UFMG Ângela Maria Vieira Pinheiro, que preside o evento, diz que distúrbio está associado a baixa concentração, memória no trabalho e capacidade de organização da pessoa
A pesquisadora lembra que “a dislexia é o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais frequentemente identificado na sala de aula. Está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15% delas. Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados problemas em cerca de 8%”. Ela diz que concorda com os que dizem “que a condição pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou mais limitadas”.
A psicóloga e professora da UFMG Ângela Maria Vieira Pinheiro, que preside o evento, diz que distúrbio está associado a baixa concentração, memória no trabalho e capacidade de organização da pessoa
A pesquisadora lembra que “a dislexia é o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais frequentemente identificado na sala de aula. Está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15% delas. Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados problemas em cerca de 8%”. Ela diz que concorda com os que dizem “que a condição pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou mais limitadas”.
Um distúrbio de múltiplas facetas
A psicóloga Ângela Maria Vieira Pinheiro ressalta que existem algumas explicações, não mutuamente excludentes, para as causas da dislexia, já que é um transtorno com múltiplas facetas. Entre elas, “fatores nutricionais durante a gravidez da mãe e na primeira infância da criança, bem como a resistência imunológica do feto. Pesquisas demonstram uma carga genética. Na mesma família, se um dos membros tem dislexia, há uma probabilidade de 50% que um dos seus parentes próximos também seja disléxicos”, diz. No entanto, isso não significa que as duas pessoas exibirão os mesmos traços, nem que terão o mesmo grau, já que o transtorno pode variar de leve a severo. “Outra hipótese, que não é incompatível com as anteriores e que é defendida pelo professor Stanislas Dehaene (um dos ilustres palestrantes do IIWDF), é que os neurônios que formam os caminhos entre as regiões cerebrais envolvidas na leitura não se desenvolveram e não se moveram para suas posições normais por causa de uma codificação genética defeituosa”, acrescenta.
A psicóloga Ângela Maria Vieira Pinheiro ressalta que existem algumas explicações, não mutuamente excludentes, para as causas da dislexia, já que é um transtorno com múltiplas facetas. Entre elas, “fatores nutricionais durante a gravidez da mãe e na primeira infância da criança, bem como a resistência imunológica do feto. Pesquisas demonstram uma carga genética. Na mesma família, se um dos membros tem dislexia, há uma probabilidade de 50% que um dos seus parentes próximos também seja disléxicos”, diz. No entanto, isso não significa que as duas pessoas exibirão os mesmos traços, nem que terão o mesmo grau, já que o transtorno pode variar de leve a severo. “Outra hipótese, que não é incompatível com as anteriores e que é defendida pelo professor Stanislas Dehaene (um dos ilustres palestrantes do IIWDF), é que os neurônios que formam os caminhos entre as regiões cerebrais envolvidas na leitura não se desenvolveram e não se moveram para suas posições normais por causa de uma codificação genética defeituosa”, acrescenta.
A professora ensina ainda que as alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6. “A dislexia, em nível cognitivo-linguístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem, o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala.” Ângela conta também que um gene recentemente relacionado com a dislexia foi chamado de DCDC2. “Segundo Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano. Outro gene, chamado Robo1, descoberto por Juha Kere, professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo, é um gene de desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre os dois hemisférios do cérebro.”
A presidente do fórum avisa que a avaliação final deve ser feita por uma equipe multidisciplinar que inclui psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e clínico, que pode solicitar encaminhamento a neurologista, oftalmologista e outros especialistas, conforme o caso. Ângela enfatiza que “não existe teste único de dislexia, mas um conjunto de provas que cognitivas, de inteligência, memória auditiva e visual, fluência verbal, sequenciamento, testes com novas tecnologias, entre outros”. O tratamento é individualizado, de acordo com cada caso, para ter abordagem eficaz. “O profissional usa a linha terapêutica que achar mais conveniente e os resultados surgem de forma progressiva.”
O PAPEL DO PROFESSOR
Ângela destaca que o professor tem papel crucial na identificação de crianças com dislexia. “Quando bem treinado, ele pode fazer uma avaliação informal da leitura da criança por meio de tarefas de consciência fonológica, de leitura e soletração de palavras e pseudopalavras e de compreensão de textos. E com a avaliação informal, ele deve passar a suspeita para um profissional qualificado.” Ela adverte que “a intervenção deve envolver o desenvolvimento da consciência fonológica (especificamente, a consciência dos fonemas) e ensino explícito e intensivo da leitura e da escrita por um método fônico em que as letras e os dígrafos são associados aos seus sons correspondentes (fonemas) e vice-versa, por meio de estratégias multissensoriais.
Ângela destaca que o professor tem papel crucial na identificação de crianças com dislexia. “Quando bem treinado, ele pode fazer uma avaliação informal da leitura da criança por meio de tarefas de consciência fonológica, de leitura e soletração de palavras e pseudopalavras e de compreensão de textos. E com a avaliação informal, ele deve passar a suspeita para um profissional qualificado.” Ela adverte que “a intervenção deve envolver o desenvolvimento da consciência fonológica (especificamente, a consciência dos fonemas) e ensino explícito e intensivo da leitura e da escrita por um método fônico em que as letras e os dígrafos são associados aos seus sons correspondentes (fonemas) e vice-versa, por meio de estratégias multissensoriais.
“A boa notícia é que é possível ensinar a quase todos os tipos de crianças a aplicar o princípio alfabético – o conhecimento de que as letras que formam as palavras escritas representam os sons da fala – para decodificar novas palavras.” Quanto à prevenção, Ângela diz que a prática de cursos de treinamento para pais pode evitar que condição seja identificada só na pré-escola. “É importante cultivar pequenos leitores desde o nascimento. Cerca de 50% da habilidade verbal de uma criança é proveniente da genética, os outros 50% são atribuídos ao conhecimento adquirido no ambiente, sendo grande parte desse conhecimento aprendido em casa.”
Serviço:
Evento: 2º Fórum Mundial de Dislexia (World Dyslexia Forum)
Local: UFMG, Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo Horizonte
Informações: www.wdf2014.com.br
Evento: 2º Fórum Mundial de Dislexia (World Dyslexia Forum)
Local: UFMG, Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo Horizonte
Informações: www.wdf2014.com.br
Mitos e verdades
1) A dislexia é contagiosa? Não. Ela é usualmente hereditária.
2) Uma pessoa pode ser medianamente disléxica? Sim. Ninguém apresenta um quadro com todos os sinais de dislexia.
3) A dislexia é uma doença? Não, mas um transtorno de aprendizagem.
4) A dislexia pode passar sem que se tome alguma providência? Não. Quanto antes ela é identificada e são tomadas as medidas de tratamento, maiores podem ser os benefícios do tratamento.
Alguns sinais indicadores:
1) Pré-escola e pré-alfabetização: aquisição tardia da fala, pronunciação constantemente errada de algumas sílabas, crescimento lento do vocabulário, dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome, etc.
2) Início do ensino fundamental, alfabetização: aprender o alfabeto, discriminar fonemas de sons semelhantes (t/d; g/j; p/b), diferenciação de letras com orientação espacial (d/b; d/p; n/u; m/u), orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano), etc.
3) Ensino fundamental: atraso na aquisição das competências da leitura e escrita, nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade, dificuldade de soletração de palavras, ler em voz alta diante da turma, supressão de letras (cavalo/caalo; biblioteca/bioteca; bolacha/ boacha), etc.
4) Ensino médio: podem ter dificuldade em aprender outros idiomas, leitura vagarosa e com muitos erros, permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas, atenção demasiada a pequenos detalhes, vocabulário empobrecido e criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade, etc.
5) Ensino superior, universitário: letra cursiva, planejamento e organização, dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem), falta do hábito de leitura e normalmente têm talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas), etc.
Tom Cruise e a Dislexia
O que é Cientologia ?
Cientologia é um conjunto de crenças e práticas relacionadas criado por L. Ron Hubbard (1911–1986), começando em 1952, como sucessor ao seus sistemas de auto-ajuda chamado Dianéticas. Hubbard caracterizou a Cientologia como religião e em 1953 incorporou a Igreja da Cientologia em Camden, Nova Jersey.
Cientologia ensina que as pessoas são seres imortais que se esqueceram de sua verdadeira natureza. Seu método de reabilitação psiquiátrica espiritual é um tipo de aconselhamento conhecido como Auditoria, no qual os praticantes visam reviver conscientemente os eventos dolorosos ou traumáticos de seu passado a fim de libertar-se dos seus efeitos limitantes.
Cientologia ensina que as pessoas são seres imortais que se esqueceram de sua verdadeira natureza. Seu método de reabilitação psiquiátrica espiritual é um tipo de aconselhamento conhecido como Auditoria, no qual os praticantes visam reviver conscientemente os eventos dolorosos ou traumáticos de seu passado a fim de libertar-se dos seus efeitos limitantes.
"A cientologia me ajudou na cura da dislexia", diz Tom Cruise
Aos 7 anos de idade, Tom Cruise foi diagnosticado com deficiência de aprendizagem. Em recente entrevista à revista espanhola "XL Semanal", o galã disse que frequentemente se sentia "ansioso, frustrado e aborrecido" por não conseguir se concentrar nas aulas.
O ator, de 46 anos de idade, disse ainda que era analfabeto funcional quando se formou na escola, em 1980, mas que aprendeu a ler perfeitamente quando entrou em contato com certas técnicas da cientologia, religião que professa com fervor atualmente.
DISCALCULIA, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO
DOENÇAS E PATOLOGIAS
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a discalculia é uma dificuldade de aprendizagem relacionada à matemática.
A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.
Ladislav Kosc descreveu seis tipos de discalculia: a discalculia léxica, discalculia verbal, discalculia gráfica, discalculia operacional, discalculia practognóstica e discalculia ideognóstica.
Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
Graduada em Biologia
O que é Dislalia ?
Você entende o que é Dislalia?
Esse distúrbio na fala é o que encontramos no personagem da Turma da Mônica
Você conhece algum portador de Dislalia? Pode-se dizer que o mais famoso deles é o personagem de Maurício de Sousa, o Cebolinha, conhecido por trocar a letra “R” por “L”, além de roubar o coelhinho da Mônica. Esse é um caso clássico de Dislalia, um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de “bola” por “póla”; de “porta” por “poita”; de “preto” por “peto”; de “tomei” por “omei”; de “barata” por “balata”; de “atlântico” por “atelântico”. Outro exemplo comum envolve a pronuncia do “K” e do “G”: “ato” ao invés de “gato”; “ma a o” no lugar de “macaco”. As trocas mais comuns são:
– P por B;
– F por V;
– T por D;
– R por L;
– F por S;
– J por Z;
– X por S.
Até os quatro anos, o erro em pronunciar as palavras é considerado normal, mas, após essa idade, continuar falando mal pode acarretar sérios problemas, inclusive na escrita. Uma opção é fazer o trabalho preventivo à alfabetização, evitando dificuldades escolares. Possivelmente ocorra a estimulação do distúrbio caso a criança use chupeta, mame mamadeira ou chupe dedo por tempo prolongado, causando flacidez muscular e postura indevida da língua.
Vale ressaltar algumas dicas para não ajudar a desenvolver esse distúrbio. Em muitos casos, os tios, avós, pais, enfim, acham graça quando a criança fala de forma errada como “biito” (bonito), “tebisão” (televisão), “Tota-Tola” (Coca-cola)… Mas é importante não achar fofo e sempre corrigi-la. Falar certo diante da criança, para que ela cresça sabendo e se habituando ao correto. O professor deve articular bem a palavra, fazendo com que os fonemas estejam claros. Ao perceber em sala de aula que um determinado aluno não está pronunciando bem, deve procurar os pais e comunicá-los. E, como a fala é um ato motor elaborado, troque informações com os professores de educação física, que observam melhor o desenvolvimento psicomotor do aluno. O professor deve tomar muito cuidado na hora da correção, para o aluno não se sentir inferiorizado, por isso a necessidade e importância do fonoaudiólogo no tratamento.
A Dislalia está subdividida em quatro tipos:
– Evolutiva: considerada normal em crianças e corrigida gradativamente durante o desenvolvimento;
– Funcional: quando ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala e/ou distorção do som;
– Audiógena: acontece em indivíduos com deficiência auditiva, pois não consegue imitar os sons.
– Orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, o que impossibilita a pronuncia correta, ou quando há alteração na boca.
Cada caso exige um procedimento particular para o tratamento da dislalia, mas o trabalho do fonoaudiólogo sobre a falha e dificuldade é indiscutível. A criança será trabalhada e estimulada para desenvolver algumas competências como a sensação e a capacidade de sentir os sons; percepção, ou seja, a aptidão para reconhecer o som; e a elaboração, que é a capacidade de reflexão sobre os sons percebidos. A partir daí, falamos da autoconfiança, bom relacionamento, crescimento pessoal… Acredite! A dislalia tem tratamento, e, para isso, uma equipe interdisciplinar de profissionais baseado em psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo entre outros, tem muita importância para o resultado positivo.
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Caso precise de uma equipe interdisciplinar para fazer um diagnóstico, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio:
e-mail: contato@centropsicopedagogicoapoio.com.br
Fones: (21) 2267-3891; (21) 3259-8660; (21) 8589-7775
Endereço: Av. Nossa Senhora de Copacabana 1072/ 406 – Copacabana – Ao lado do Metrô Cantagalo.
Por Anne Mascarenhas
Jornalista
Declaração de Salamanca
A Declaração de Salamanca
Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial.
Adotada em Assembléia Geral, apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência. É considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, juntamente com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1988) e da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990). Faz parte da tendência mundial que vem consolidando a educação inclusiva.
A sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos direitos humanos e contra instituições segregacionistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 1960 e 1970.
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